Monday, August 01, 2011

SE O RIDÍCULO PAGASSE IMPOSTO

O processo BPN foi, desde que rebentou há quase três anos, considerado, além do mais, um caso de polícia. Até agora, Oliveira e Costa foi preso preventivamente e colocado em prisão domiciliária há cerca de um ano. Quanto ao resto, o que se sabe é que temos, os que pagam impostos, que contribuir para o buraco que já mede 2,4 mil milhões de euros com forte tendência para medir mais. Ontem foi decidida a venda por 40 milhões de euros, menos de 2% do valor provisório do roubo, mas o Estado terá, ao que parece, que imdemnizar os trabalhadores que forem dispensados pelo comprador.

Quem roubou? Para onde foi o produto do roubo?, são algumas das mais elementares dúvidas que há muito deviam estar esclarecidas. O anterior governo, ao nacionalizar o BPN sem estancar a sangria, e considerar abusivamente como depósitos à ordem aplicações de risco, alargou o buraco e tornou-se participante no saque. Quanto aos crimes, a justiça dorme o sono da cumplicidade sem que haja coragem neste país para lhe dar um safanão e bradar, acorda!

É neste contexto de lassidão e modorra estival que, a propósito da venda do peseudo banco, que, com os dados disponíveis, considerei no meu apontamento de ontem uma má opção, que o PS pede mais esclarecimentos sobre o BPN e citica o atraso nas decisões legais  (aqui).
Tanta verdade e, no entanto, tanto ridículo, por vir de quem vem! 
Está gozar connosco Maria de Belém.
Até onde pode chegar a falta de vergonha neste país político?

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