Sempre sustentei, em contraponto com o discurso geral, que o mercado do arrendamento existia só que os novos senhorios eram os bancos.
Os bancos, que a partir do momento em que os empréstimos para habitação deixaram de ser exclusivo da CGD, do Montepio e do Crédito Predial Português, viram no crédito à habitação um segmento de mercado altamente rentável e de risco relativamente baixo.
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Encantados com a nova galinha, tornaram-se pouco exigentes na avaliação dos prédios financiados, segurando-se com garantias pessoais, para além das hipotecas, e foram os grandes responsáveis pela especulação imobiliária que fez crescer os preços para além daquilo que o mercado a longo prazo suportaria. Com outros factores indutores, o fenómeno observou-se em vários outros mercados, o mais importante e globalmente perturbador foi o "subprime" dos EUA, mas as consequências são as mesmas: mais tarde ou mais cedo o mercado prova que existe.
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Leio no Semanário Económico desta semana que os contratos de arreendamento estão a disparar em Lisboa desde Janeiro ao mesmo tempo que as rendas caem 30 a 40%. Como os juros subiram e muitas pessoas não conseguem suportar o pagamento da amortização dos empréstimos aos bancos, os proprietários dos prédios não vendidos, preferem não vender, ou por não conseguirem vender, arrendam.
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Moral da história: Os preços das casas estão a cair para os valores que, se não fosse o efeito viagra bancário, seriam os valores normais de venda.
Os bancos, que a partir do momento em que os empréstimos para habitação deixaram de ser exclusivo da CGD, do Montepio e do Crédito Predial Português, viram no crédito à habitação um segmento de mercado altamente rentável e de risco relativamente baixo.
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Encantados com a nova galinha, tornaram-se pouco exigentes na avaliação dos prédios financiados, segurando-se com garantias pessoais, para além das hipotecas, e foram os grandes responsáveis pela especulação imobiliária que fez crescer os preços para além daquilo que o mercado a longo prazo suportaria. Com outros factores indutores, o fenómeno observou-se em vários outros mercados, o mais importante e globalmente perturbador foi o "subprime" dos EUA, mas as consequências são as mesmas: mais tarde ou mais cedo o mercado prova que existe.
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Leio no Semanário Económico desta semana que os contratos de arreendamento estão a disparar em Lisboa desde Janeiro ao mesmo tempo que as rendas caem 30 a 40%. Como os juros subiram e muitas pessoas não conseguem suportar o pagamento da amortização dos empréstimos aos bancos, os proprietários dos prédios não vendidos, preferem não vender, ou por não conseguirem vender, arrendam.
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Moral da história: Os preços das casas estão a cair para os valores que, se não fosse o efeito viagra bancário, seriam os valores normais de venda.
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