Em Fevereiro do ano passado coloquei aqui algumas reflexões acerca da produtividade da polícia em Portugal medida pelos meios humanos utilizados e os resultados atingidos.
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A propósito do mesmo assunto, refere o Correio da Manhã de hoje que Portugal é o segundo país da União Europeia com mais polícias por habitantes. Segundo um estudo da Organização das Nações Unidas, existe uma média de 4,7 polícias por cada mil habitantes. A nível global, o País ocupa o sétimo lugar da tabela das nações com mais polícias por cidadãos.
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E, no entanto, colocado perante um novo surto de criminalidade, que decide o ministro responsável pela segurança interna: Informar o país que vai proceder ao recrutamento de mais polícias.
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Até ao dia em que haverá ao lado de cada cidadão um polícia, pelo menos, se não forem reforçados os meios materiais, as capacidades e as competências*, que contam mais para a segurança que o número de polícias.
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Li há dias que, da intervenção realizada pela GNR no apartamento dos McCain no "caso Maddie", resultou também terem andado os polícias portugueses e ingleses baralhados durante bastante tempo com umas impressões digitais que mais tarde se soube pertencerem a um dos guardas da GNR que entraram na casa do casal inglês. Para além da desastrada intervenção da PJ, que não cuidou de cumprir os manuais, o descuido do GNR mostra que não há GNR a menos mas que o GNR está mal preparado.
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