Hoje* de manhã, ouvi na rádio uma activista do movimento contra o governo e contra a Galp, a propósito dos aumentos quase diários dos preços dos combustíveis, movimento esse que se expressa em vários pontos do país através do buzinão.
.
Foi um buzinão assim, seguido do bloqueio ao atravessamento da ponte entre Lisboa e Almada, que obrigou o governo de então a recuar no aumento da portagem da ponte, aliás muito reduzido e sem comparação razoável com estes aumentos dos combustíveis que estão na ordem do dia. Na altura, o PS, na oposição, apoiou os buzinadores.
.
Não tenho a menor ideia do grau de erosão que poderá provocar na imagem do governo actual o buzinão de ontem, de outros que estão anunciados, e demais acções de protesto. Presumo, contudo, que a actual líder do PSD não irá mudar de ideias e propor o contrário daquilo que muito claramente afirmou a propósito da fiscalidade sobre os consumos de combustíveis: não é de alterar.
.
Mas sei que, com mais buzinão ou menos buzinão não se alteram as consequências negativas (mas também as positivas, que algumas terá) dos aumentos dos preços do crude. No caso da portagem da ponte, o governo cedeu e o buzinão venceu. No caso do combustíveis o governo não tem grande margem de manobra, se é que tem alguma.
.
Resta-lhe entrar, também ele, no buzinão ao lado do movimento que o contesta. Não seria a primeira vez que isto aconteceria em Portugal.
.
Foi um buzinão assim, seguido do bloqueio ao atravessamento da ponte entre Lisboa e Almada, que obrigou o governo de então a recuar no aumento da portagem da ponte, aliás muito reduzido e sem comparação razoável com estes aumentos dos combustíveis que estão na ordem do dia. Na altura, o PS, na oposição, apoiou os buzinadores.
.
Não tenho a menor ideia do grau de erosão que poderá provocar na imagem do governo actual o buzinão de ontem, de outros que estão anunciados, e demais acções de protesto. Presumo, contudo, que a actual líder do PSD não irá mudar de ideias e propor o contrário daquilo que muito claramente afirmou a propósito da fiscalidade sobre os consumos de combustíveis: não é de alterar.
.
Mas sei que, com mais buzinão ou menos buzinão não se alteram as consequências negativas (mas também as positivas, que algumas terá) dos aumentos dos preços do crude. No caso da portagem da ponte, o governo cedeu e o buzinão venceu. No caso do combustíveis o governo não tem grande margem de manobra, se é que tem alguma.
.
Resta-lhe entrar, também ele, no buzinão ao lado do movimento que o contesta. Não seria a primeira vez que isto aconteceria em Portugal.
----
* post de 17/6 que, por razões que desconheço, o sistema colocou no dia anterior.
1 comment:
Fuel strike: Protests spread across the globe
Last Updated: 1:17AM BST 17/06/2008
Protests against rising fuel prices crippled parts of Europe and spread to Asia and South America yesterday with lorry drivers threatening more militant action if governments did not help to ease the burden of rising costs.
French drivers blocked roads in a day of action organised by the main haulage associations.
From Calais to Marseilles, "snail" convoys of slow-moving lorries crippled traffic.
...
Luca Zaia, the Italian agriculture minister, warned of a temporary halt to fishing as a fuel economy measure.
...
In Thailand, the hauliers' organisation threatened to pull 400,000 lorries off the road and blockade the capital, Bangkok, if drivers did not receive subsidies to offset high fuel prices.
...
Construction workers joined thousands of striking lorry drivers in fuel protests in South Korea.
In Colombia, drivers were expected to stage a national strike over fuel costs and road tolls and to demand higher wages after failing to reach a deal with the government.
http://www.telegraph.co.uk/news/worldnews/2142201/Fuel-strike-Protests-spread-across-the-globe.html
E na India, na China, na Indonésia, em Espanha, no Reino Unido, no Haiti, na Argentina, no Egipto...
Post a Comment