Há dias, quando saía de um parque de estacionamento, acercou-se de mim um cidadão norte-americano, na faixa do cinquenta, que me perguntou quanto consumia o compacto que eu conduzia naquele momento.
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A pergunta denota uma preocupação recente dos norte-americanos. Habituados a pagar muito menos pela gasolina que os europeus, o consumo dos veículos automoveis nos EUA nunca foi para eles uma questão a ter em conta no momento da opção de compra de um carro novo. Agora, a música comeca a ser outra. Porque, ainda que os preços dos combustíveis sejam ainda cerca de metade dos praticados na Europa, a diferença agora deve-se em grande parte à perda do valor do dólar relativamente ao euro. Para o cidadão norte-americano em geral o aumento do preço dos combustíveis superou largamente o aumento sentido pelos europeus.
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É tempo de mudar de vida. Nos EUA e em toda a parte do mundo. Se a mudança voluntária não for suficiente ou não for feita a tempo, e tudo leva a crer que nao será, a recessão incumbir-se-á de cortar a torto.
3 comments:
Um, quantos milhões tem a América? (não chamo América aos Estados Unidos, englobo o Canadá, por isso a generalização, não pense que é depreciação).
O caminho faz-se caminhando e lá, como cá, as estradas vão ficando mais vazias, não à custa de consciencialização ambiental, mas pela degradação do poder de compra que os combustíveis atingem em cheio.
Lá terão de usar carritos em vez de carrões, a família cabe na mesma e os consumos vão para metade.
Já era tempo de verem que V8 e V12 são V's a mais para as necessidades.
Uma boa notícia, já começaram a poupar e espera-se que um dia as Exxon & C.ª comecem a coçar a cabeça.
Costuma mencionar livros, é altura de eu recomendar ao meu amigo a leitura de "Catástrofe" de Arthur Hailey, da europa-américa, 1978/79.
Antigo, mas actual.
Veja lá os anos que estas coisas têm...
Antonio,
Obrigado pela recomendacao.
Vou tentar ler esse nao livro.
Receio que passados vinte anos deva estar esgotado. Mas vou ver.
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