Se dos mercados de peixe fossem expulsos os que impedem a concorrência e absorvem margens de monopolistas, os aumentos do preço do gasóleo teriam o efeito que, em economias de mercado, costumam ter: a aumentos dos custos dos factores correspondem aumentos dos produtos finais. Neste caso, o problema está no facto de os intermediários já terem esticado tanto a corda que novos aumentos reduziriam drasticamente a procura e ameaçariam os lucros gordos a que estão habituados.
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É, já o escrevi há dias num post atrás, o consumidor de peixe (que eu sou) e não o consumidor de hamburgers (que eu não sou) quem deve pagar os aumentos dos custos das pescas.
1 comment:
Boa noite.
Qualquer pessoa sabe que deve ser assim como aqui diz. Qualquer negócio é assim: custos totais, impostos,lucro, preço final.
Mas com o peixito parece que não é assim. Quem manda em tudo, incluindo a empresa estatal que gere as compras e vendas do pescado, é o comerciante, o intermediário.
É assim há demasiado tempo porque os principais intervenientes nesta actividade assim o querem.
Se calhar dá-lhes jeito.
Confortam-se uns aos outros.
Quem sabe?
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