Thursday, September 24, 2020

UM ESPIÃO NA CASA BRANCA

Anteontem, o Público publicou um artigo - Serviços secretos desconfiaram que Trump era um agente russo - quase integralmente traduzido do Washington Post publicado há três dias - The unanswered question of our time: Is Trump an agent of Russia?

Na edição de ontem o Público colocava em destaque na primeira página CIA diz que Putin está “provavelmente a dirigir” campanha para prejudicar Joe Biden. Também neste caso, o artigo do Público é tradução de Secret CIA assessment: Putin ‘probably directing’ influence operation to denigrate Biden publicado anteontem no Washington Post. 

As suspeitas de ligações perigosas entre Trump e Putin não apareceram recentemente; praticamente desde a tomada de posse, e mesmo durante a campanha eleitoral, foram insistente notícia os interesses privados de Trump na Rússia; a eleição de 2016 que deu a Trump a vitória sobre Hillary Clinton terá sido manobrada por interferências de hackers russos ao serviço de Putin para beneficiar Trump.

Mas até hoje, e Trump foi ilibado num processo de impeachment pelos republicanos no Senado em que a suspeita de espionagem não integrava a acusação, as suspeitas circulam a partir de informações dos serviços secretos e Trump passa incólume por cima de tudo.

 

                                                     Mural em Vilnius - Lituânia (2017)

Acrescente-se que o artigo do Público Serviços secretos desconfiaram que Trump era um agente russo não traduziu o último parágrafo do artigo publicado no Washington Post.Transcrevo-o a seguir:

"There’s a classic story about an American agent of influence that predates the Cold War — and might presage the strange case of Donald Trump, if these questions about his relationship with Russia go dormant. Samuel Dickstein was a member of Congress from Manhattan, elected in 1922, and chairman of the House Immigration and Naturalization Committee in the 1930s. He walked into the Soviet Embassy in 1937 and offered the ambassador his services for $25,000 a year — three times his congressional salary. In exchange, he sold fake passports to Soviet spies. And he held headline-grabbing public hearings investigating Joseph Stalin’s enemies in the United States. Dickstein served 11 terms in Congress. His file lay locked up in the KGB archives for 60 years. Today, if you go down to Manhattan’s Lower East Side, to the intersection of Pitt and Grand streets, you’ll be standing in Samuel Dickstein Plaza. He got away wit"


Por este andar, daqui a umas dezenas de anos, Trump celebrado numa estátua em Washington DC erigida à medida dos seus interesses privados, continuará arrogante a desafiar as suspeitas da sua eventual traição aos interesses dos EUA.


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