A maioria parlamentar vai sugerir ao Governo a recuperação do histórico programa televisivo da RTP "TV-Rural" como forma de cumprir o serviço público.
Toda a Oposição está contra. Está contra porque considera uma ingerência da maioria na programação da televisão do Estado. Poderia ter estado contra todas as ingerências de todos os governos, sem excepção, na estação pública de televisão mas só está contra esta porquê? E logo a propósito de um tema que, não sendo garantidamente ideologicamente neutro, será dos menos vocacionados para propósitos de proselitismo ideológico.
Está contra, desde logo, porque em Portugal ser oposição é cumprir exactamente o sentido etimológico do termo. Se a maioria propõe, a oposição opõe-se. Quando mudam (os que mudam) de posição, o exacto cumprimento mantêm-se. Depois, porque a própria maioria, ou por encadeamento instantâneo do brilho que viram na ideia ou porque quiseram mostrar serviço aos olhos dos seus fiéis, entendeu fazer o que não devia: levar o assunto à apreciação da AR.
A maioria poderia ter feito chegar à RTP da forma mais inocente possível, e não lhe faltavam canais, o senhor Miguel Relvas é simultâneamente ministro para os assuntos parlamentares e televisivos, uma sugestão que, do meu ponto de vista, merece todo o acolhimento. O senhor Miguel Relvas falava com o senhor Alberto da Ponte, o senhor Alberto da Ponte com quem deve, e o programa estaria no ar um dia destes, geralmente aplaudido, até pela oposição.
Assim, foi um ar que lhe deu, que o terá matado antes dele ter nascido.
Toda a Oposição está contra. Está contra porque considera uma ingerência da maioria na programação da televisão do Estado. Poderia ter estado contra todas as ingerências de todos os governos, sem excepção, na estação pública de televisão mas só está contra esta porquê? E logo a propósito de um tema que, não sendo garantidamente ideologicamente neutro, será dos menos vocacionados para propósitos de proselitismo ideológico.
Está contra, desde logo, porque em Portugal ser oposição é cumprir exactamente o sentido etimológico do termo. Se a maioria propõe, a oposição opõe-se. Quando mudam (os que mudam) de posição, o exacto cumprimento mantêm-se. Depois, porque a própria maioria, ou por encadeamento instantâneo do brilho que viram na ideia ou porque quiseram mostrar serviço aos olhos dos seus fiéis, entendeu fazer o que não devia: levar o assunto à apreciação da AR.
A maioria poderia ter feito chegar à RTP da forma mais inocente possível, e não lhe faltavam canais, o senhor Miguel Relvas é simultâneamente ministro para os assuntos parlamentares e televisivos, uma sugestão que, do meu ponto de vista, merece todo o acolhimento. O senhor Miguel Relvas falava com o senhor Alberto da Ponte, o senhor Alberto da Ponte com quem deve, e o programa estaria no ar um dia destes, geralmente aplaudido, até pela oposição.
Assim, foi um ar que lhe deu, que o terá matado antes dele ter nascido.
1 comment:
Faz todo o sentido :
Se Portugal tem um Ministro da Economia e um Ministro da Defesa, ,não vejo como o argumento de já não haver agricultura possa impedir o regresso da TV Rural.
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