Anotei aqui que uma vitória dos gregos, hoje, sobre os russos favoreceria os partidos do governo, e uma derrota, os extremos, nas eleições de amanhã. Os gregos venceram, e passam aos quartos de final; os russos foram eliminados.
No voto político há mais carga emocional que racional. Segundo sondagens não autorizadas, haverá ainda cerca de 11% de indecisos, aqueles que têm intenção de votar mas só decidem à última hora. Tendo ganho a Grécia, uma aragem de optimismo estará a percorrer a estas horas o país helénico. Esse optimismo beneficiará os conservadores e garantir-lhes-á a vitória por uma escassa margem sobre o Syriza.
Depois se verá se, desta vez, os líderes gregos se entendem e formam governo. Se não, será o caos grego e, eventualmente, o princípio de um irreversível desmoronamento europeu.
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