Vinha de carro e ouço na rádio Louçã a clamar contra o desaparecimento do processo de financiamento da compra dos submarinos e a sugerir que Portas faculte uma cópia uma vez que levou para casa 62 000 fotocópias de documentos quando saiu do Ministério da Defesa. A justiça anda há três anos à procura do processo e ainda não o encontrou.
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Ouço, seguidamente, Portas começar por dizer que Louçã tem mau perder, que é o facto de ter sido ultrapassado pelo CDS nas legislativas que o leva a proferir impropérios, que o processo de financiamento da compra de submarinos foi enviado para visto do Tribunal de Contas e que há outras entidades que analisaram, entretanto, o processo, entre as quais o Ministro das Finanças, não se percebe, portanto, segundo Portas, a preocupação de Louçã com um dossier que muita gente já compulsou.
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Ouve-se o primeiro, e pensa-se, para isto ele é bom. Para clarificar.
Ouve-se o segundo, e pensa-se, realmente um processo daqueles não é coisa que possa desaparecer sem deixar rasto, sobretudo se o governo em exercício não tem coligação com o anterior.
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Ouve-se um, ouve-se outro, e pensa-se, a casa da mariquinhas está cada vez mais com mais fumo.
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