O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD ) publicou em 1999 o primeiro relatório elegendo um indicador de desenvolvimento humano (IDH) que integra para além do PIB*a esperança de vida à nascença, a taxa de alfabetização de adultos e a taxa de escolaridade.
Tem tido um impacto reduzido na avaliação da performance das sociedades.
O indicador procurado pela Comissão Sarkozy (e por outros autores, economistas e psicólogos que têm vindo a explorar outras vias para análise económica) não procura um indicador complexivo como o PNUD mas um conceito que introduza na análise uma forma de observar a realidade económica distinta daquela que deu à economia estatuto científico.
O relatório do PNUD deste ano, acaba de ser publicado e dele se reproduz no quadro (que tem se ser ampliado, clicando nele, para poder ser lido) parte ranking dos países segundo o IDH.
Para além das muitas leituras que o documento permite, realço, por agora, o facto de entre 1997 e 2007 (o relatório do PNUD reporta-se sempre ao penúltimo ano relativamente ao ano de edição) Portugal ter caído do 28º. lugar para o 34º. Em termos de PIB, caiu, no mesmo período d0 31º. lugar para o 42º.
Andamo-nos a portar mal. E é pouco provável que outro indicador venha a alterar substancialmente a apreciação do nosso comportamento colectivo.
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* PIB per capita e em termos de paridade de poder de compra.
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