Saturday, July 28, 2007

PALPITES, NOTÍCIAS & LIÇÕES



No Expresso de hoje, pode ler-se na primeira página que "Em qualquer caso, o sentido de voto do BPI levará o banco a alinhar na assembleia geral de 6 de Agosto com Jardim Gonçalves e contra Teixeira Pinto. O BPI votará contra: alteração dos estatutos, eleição para os órgãos sociais, destituição de administradores e alargamento do conselho geral. Votará a favor da manutenção do número de membros do conselho de administração e do CGS; e abstém-se na eleição de novos membros para o CAE" .
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No caderno de economia do mesmo semanário, Nicolau Santos escreve que "o BPI (...) ameaça tornar-se o pior dos seus (BCP) pesadelos (...) ao preparar-se para ter uma voz activa na assembleia geral de 6 de Agosto, votando inevitavelmente contra as propostas apresentadas pelo fundador do BCP."
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Ao mesmo tempo, no mesmo local, Miguel Cadilhe, a propósito da 4ª. edição do documento da CMVM sobre governação das empresas escreve que, a menos que os estatutos digam o contrário, quem elege o conselho de administração é o conselho geral. Não diz nada de novo se não quiser dizer que Jardim Gonçalves tem razão nesta guerra opus dei. O que não deixa de ser surpreendente se se olhar para trás e virmos MC a sair do BCP com João Talone. Para António de Almeida " a convivência gestão/supervisão requer uma cultura democrática radicada nos cromossomas".
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Cada um diz o que sabe, quem não sabe inventa. A 6 de Agosto, logo se vê. Ou talvez não.

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