Zita Seabra
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"Foi Assim é o livro que faltava para compreender a grande tragédia do comunismo português"
Vasco Pulido Valente
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"Os portugueses não se revêm nos partidos. E anda agora muita gente a explicar por quê. Mas, no fundo, basta uma razão: os portugueses não se revêm nos partidos, porque, tirando o PC, não há nenhuma diferença essencial entre eles..."
Vasco Pulido Valente, in Público de hoje.
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Vivemos tempos de combate político pessoal, frequentemente atraiçoado por emboscadas em lutas de guerrilha. Mesmo quando, por acaso, as ideias ou as propostas vêm à baila, é na discussão dos fulanos que é travada a luta política. Independentemente do que é proposto é quem propõe que se discute. As falanges digladiam-se sem discutir razões, para além da mais elementar que é a da sobrevivência ou da conquista do poder. Confortavelmente, de fora do campo de batalha, arremete a generalidade dos comentadores, usando a mesma táctica, sem arriscar a pele. Alguns são partidários, outros atiram a todos. De entre estes, destaca-se Vasco Pulido Valente.
Vivemos tempos de combate político pessoal, frequentemente atraiçoado por emboscadas em lutas de guerrilha. Mesmo quando, por acaso, as ideias ou as propostas vêm à baila, é na discussão dos fulanos que é travada a luta política. Independentemente do que é proposto é quem propõe que se discute. As falanges digladiam-se sem discutir razões, para além da mais elementar que é a da sobrevivência ou da conquista do poder. Confortavelmente, de fora do campo de batalha, arremete a generalidade dos comentadores, usando a mesma táctica, sem arriscar a pele. Alguns são partidários, outros atiram a todos. De entre estes, destaca-se Vasco Pulido Valente.
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Segundo VPV não há ninguém aproveitável debaixo do Sol, salvo ele e a Constança, a menos que também já esteja debaixo da terra, e mesmo assim, serão poucos.
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Na sua crónica crónica de hoje no Público, volta à explicação das nossas indigências e, nomeadamente, neste caso, sobretudo da nossa subordinação aos dictat da Europa e do BCE. Repete-se e estafa-se na cruzada de nos colocar perante o espelho que, inevitavelmente, segundo ele reflecte, sem apelo nem agravo, a nossa fatalidade de "país de passado duvidoso", sem presente nem futuro.
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Saídas? Nenhumas, conclui pela enésima vez o augure.
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O problema é insolúvel porque as variáveis não são compatíveis. O povo é mau, os dirigentes péssimos. Para agravar o molho mal amanhado de que fazemos parte, cingiram-nos com dois baraços revoltantes: a Europa e o BCE. Nada nos resta senão a luta corpo a corpo dentro do feixe atado. "Os partidos reflectem as possibilidades de um pequeno país, com um passado duvidoso, numa "Europa" federalizada e numa economia global. Escolher é privilégio dos ricos.", remata o cronista. E nós, claramente, porque não somos ricos, não temos poder de escolha, na abonada opinião de VPV.
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Para a semana Vasco Pulido Valente retomará os ataques pessoais. O PC, não há dúvida, tem ensinado muita coisa a muita gente.
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