Caro J.
O culto da personalidade tanto se faz por devoção como por excomunhão. E está provado que a fama do venerado beneficia tanto num caso como no outro. Não fosse assim e os grandes criminosos da história teriam passado ao esquecimento. E no entanto, Nero está lá, e ocupa muito mais páginas que Marco Aurélio. Hitler já fez correr mais tinta que os vencedores da Segunda Guerra todos juntos.
Claro que os nossos políticos de pacotilha não têm nada a ver com os exemplos referidos atrás, que só foram para aqui chamados como exemplos limite da fama infame.
Há, no entanto, um aspecto que é inegável neste paralelismo forçado: os políticos, como os actores, ou a Lili Caneças, cobram prestígio quando se fala deles.
Merecem tanto? Penso que não.
E penso que não, tanto nos aspectos que eventualmente os favorecem como naqueles que pretendem desfavorecê-los.
Dou-lhe um exemplo, que propositadamente não atira para ninguém da sua lista. Segundo o Economist Pocket World in Figures, Ed. 2007, Portugal é o 4º. país do mundo com mais polícias por cada 100 mil habitantes. Já não vivemos, felizmente, num Estado policial mas somos um país com muitos polícias.
E, no entanto, a eficácia é o que se sabe. Nem para evitar que nos borrem uns marginais as cidades chegam. A produtividade desta gente que policia entre nós anda pelas ruas da amargura.
A culpa é do Ministro? Terá alguma, seguramente. Mas serão maus todos os ministros e bons todos os que estão por aí abaixo até ao polícia de turno? Claro que não.
A questão não está, portanto, na ridicularização do ministro, que em certa medida o favorece, mas na discussão das razões pelas quais a produtividade da polícia é tão baixa.
O próprio Alberto João tem feito o que lhe deixaram fazer e desfrutado dos tempos de antena que lhe concedem.
Afinal o que é nós ganhamos com a fotografia da Celeste Cardona neste seu post?
O culto da personalidade tanto se faz por devoção como por excomunhão. E está provado que a fama do venerado beneficia tanto num caso como no outro. Não fosse assim e os grandes criminosos da história teriam passado ao esquecimento. E no entanto, Nero está lá, e ocupa muito mais páginas que Marco Aurélio. Hitler já fez correr mais tinta que os vencedores da Segunda Guerra todos juntos.
Claro que os nossos políticos de pacotilha não têm nada a ver com os exemplos referidos atrás, que só foram para aqui chamados como exemplos limite da fama infame.
Há, no entanto, um aspecto que é inegável neste paralelismo forçado: os políticos, como os actores, ou a Lili Caneças, cobram prestígio quando se fala deles.
Merecem tanto? Penso que não.
E penso que não, tanto nos aspectos que eventualmente os favorecem como naqueles que pretendem desfavorecê-los.
Dou-lhe um exemplo, que propositadamente não atira para ninguém da sua lista. Segundo o Economist Pocket World in Figures, Ed. 2007, Portugal é o 4º. país do mundo com mais polícias por cada 100 mil habitantes. Já não vivemos, felizmente, num Estado policial mas somos um país com muitos polícias.
E, no entanto, a eficácia é o que se sabe. Nem para evitar que nos borrem uns marginais as cidades chegam. A produtividade desta gente que policia entre nós anda pelas ruas da amargura.
A culpa é do Ministro? Terá alguma, seguramente. Mas serão maus todos os ministros e bons todos os que estão por aí abaixo até ao polícia de turno? Claro que não.
A questão não está, portanto, na ridicularização do ministro, que em certa medida o favorece, mas na discussão das razões pelas quais a produtividade da polícia é tão baixa.
O próprio Alberto João tem feito o que lhe deixaram fazer e desfrutado dos tempos de antena que lhe concedem.
Afinal o que é nós ganhamos com a fotografia da Celeste Cardona neste seu post?
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