Transcrevo parte de um artigo publicado a 24 de Junho no Jornal de Notícias sobre o mesmo assunto:
"Com um
longo historial de incêndios e mais de 120% (?) do território fustigado
pelos fogos nas últimas décadas, o concelho de Mação desenvolveu um
conceito de reordenamento do território florestal e deu armas de defesa e
combate às aldeias.
Em
declarações à Lusa, António Louro, coordenador da Proteção Civil
Municipal, disse que Mação fez distribuir dezenas de motobombas por
todas as aldeias do concelho, "para um primeiro combate enquanto os
bombeiros não chegam", e criou o sistema McFire, ferramenta informática
que permite levar a informação sobre a zona de combate para o posto de
comando e monitorizar o desenvolvimento do fogo em tempo real.
Com
mais de uma centena de pequenos aglomerados populacionais espalhados
pelos 41 mil hectares do território de Mação, essencialmente florestal, o
objetivo da distribuição de motobombas é "dar alguma capacidade de
autoproteção às populações das aldeias mais isoladas", tendo a autarquia
promovido ainda a criação de grupos de autodefesa."
Hoje, informa o Diário de Notícias que, em Mação,
"Perto de 20 mil hectares já terão ardido no concelho de Mação, no distrito de Santarém, afirmou hoje o vice-presidente da Câmara Municipal, António Louro, referindo que há "cinco a sete casas" de primeira habitação destruídas.
Área ardida
corresponde a quase 50% da área total do concelho. Vila de Mação pode
ser confrontada com as chamas nas próximas horas".
Entretanto, o que mais tem mobilizado a eterna querela entre partidos, neste caso a propósito dos fogos florestais, tem sido o exacto número de pessoas encaminhadas para a estrada da morte em Pedrogão Grande ...
Não porque sejam inconscientes do ridículo dos seus argumentos mas porque na caça aos votos não os impede o país a arder.
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