Não sei se a srª. Teresa Leal Coelho tem alguma proposta que mereça suficientes votos para a colocarem na presidência do município de Lisboa. Ouvi parte de uma entrevista de um canal de televisão e pareceu-me descortinar-lhe um desfasamento entre o processamento e a emissão das ideias que já tinha provocado a hilaridade ou sobressaltos contidos na abertura da apresentação mediática da sua candidatura quando se embrulhou nos nomes que, admitiu ela, teriam sido mais fortes para disputar o lugar ao sr. Fernando Medina.
O que deduzo, porque me deparei ontem com um estendal propagandista a tapar visão do Parque Eduardo VII a quem circula no Marquês, é que aquela desmesurada mancha só pode significar que os argumentos da candidata se medem em metros quadrados de outdoor.
Como os outros candidatos irão pelo menos caminho, com menos metros quadrados porque a praça é grande mas não é extensível, o Marquês parecerá um redondel até às eleições autárquicas.
Como os outros candidatos irão pelo menos caminho, com menos metros quadrados porque a praça é grande mas não é extensível, o Marquês parecerá um redondel até às eleições autárquicas.
Aos ajardinamentos feitos pela C M Lisboa, presidida pelo sr. Fernando Medina, apontou o meu cepticismo o trivial em Portugal em matéria de investimentos públicos: os orçamentos quase nunca contemplam o suporte das despesas de manutenção. No caso dos jardins a situação agrava-se pelas condições climatéricas, cada vez mais agudizadas, de estios que desanimam as melhores intenções.
Estamos em meados de Julho, pouco mais de um mês depois de dadas por acabadas as obras que mereceram aplausos generalizados, e os efeitos do tempo quente e seco estão à vista em locais que se pretendiam verdes.
É o caso, por exemplo, da Avenida Praia da Vitória, em frente do Dolce Vita Monumental ao Saldanha.
Foram plantadas heras, uma planta relativamente pouco exigente, que não resistiu ao tempo seco, ao vento, ao calor, mesmo se o sistema de irrigação gota a gota não avariou ou secou. Resultado: mandou a Câmara recolher os secos e as ervas em sacos de plástico preto que ontem aguardavam que passasse carro que os transportasse. Visível agora só a terra seca e as tubagens. Entretanto, já estão a aproveitar-se de parte do espaço alguns automobilistas com excessivo sentido de oportunidade.
Apenas dois exemplos a juntar a tantos outros que apontei neste bloco de notas, o penúltimo dos quais aqui.
É o caso, por exemplo, da Avenida Praia da Vitória, em frente do Dolce Vita Monumental ao Saldanha.
Foram plantadas heras, uma planta relativamente pouco exigente, que não resistiu ao tempo seco, ao vento, ao calor, mesmo se o sistema de irrigação gota a gota não avariou ou secou. Resultado: mandou a Câmara recolher os secos e as ervas em sacos de plástico preto que ontem aguardavam que passasse carro que os transportasse. Visível agora só a terra seca e as tubagens. Entretanto, já estão a aproveitar-se de parte do espaço alguns automobilistas com excessivo sentido de oportunidade.
Apenas dois exemplos a juntar a tantos outros que apontei neste bloco de notas, o penúltimo dos quais aqui.
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