Saturday, March 17, 2007

ARRASTÃO

Arrastão, não é selectivo, por definição léxica: o que vem à rede é peixe.
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Hoje fui ver o Arrastão e comentei o seu "post" "Na República dos magistrados" mas o barco tem filtragem interna e nem à segunda tentativa tive o gosto de ver o meu parecer aparecer . De modo que aqui fica, mais ou menos, o que lá debitei:
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Leio o seu "post" e não tenho nem mais informações nem mais referências sobre o assunto.
Mas discordo. Discordo, porque ainda recentemente os magistrados em particular, e os agentes da justiça em geral, foram criticados, e bem, por demonstrarem inabilidade múltipla, nomeadamente nas suas relações com os media. Bruniram o ego em frente às câmaras, proporcionaram páginas e tempos "prime" mas diminuiram-se.
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Agora, segundo o Arrastão, um magistrado entendeu dispensar as câmaras e as conversas. E o Arrastão indigna-se.
Por quê? Por falta de alternativas?
Terá direito à indignação mas tem de conceder ao magistrado direito à sua timidez. Além de que não podemos, coerentemente, estar contra assim e contra o contrário.
Ou não, Arrastão?

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