Porquê?
A da Ponte é presidente da Sociedade Central de Cervejas e, tanto é do conhecimento público, tem realizado uma gestão aplaudível da empresa. Que macaco lhe mordeu para dar o salto de uma empresa privada lucrativa para uma empresa (ainda) pública em vias de uma privatização que promete ser altamente polémica? O que leva da Ponte para a RTP, de uma empresa (aparentemente) sólida para uma empresa (aparentemente) complicada se não vai para o lugar do Rodrigues dos Santos, do Malato ou do Mendes, alguns dos mais aplaudidos produtores do serviço público de televisão que temos?
Só pode haver uma explicação: as garantias dadas a da Ponte quanto ao seu papel e retribuições após privatização da empresa ou da concessão de serviço público de televisão, uma coisa que ninguém sabe o que é. A não ser quem garantiu a da Ponte as vantagens do salto.
Se faltava a cereja no topo do tramoia, ela aí está.
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Act. -Um relíquia de estilo: Governo manda, o Estado obedece. O Conselho de Ministros desta quinta-feira refere-se à eleição dos novos membros do conselho de administração da RTP, afirmando apenas que mandatou o accionista Estado de eleger os novos gestores, sem referir oficialmente a escolha de Alberto da Ponte como presidente do grupo. (aqui)
Em Abril A da Ponte trocou Portugal pela Holanda e assumiu um cargo internacional na sede da Heineken, multinacional que detém 100% da SCC. (aqui)
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Act. -Um relíquia de estilo: Governo manda, o Estado obedece. O Conselho de Ministros desta quinta-feira refere-se à eleição dos novos membros do conselho de administração da RTP, afirmando apenas que mandatou o accionista Estado de eleger os novos gestores, sem referir oficialmente a escolha de Alberto da Ponte como presidente do grupo. (aqui)
Em Abril A da Ponte trocou Portugal pela Holanda e assumiu um cargo internacional na sede da Heineken, multinacional que detém 100% da SCC. (aqui)
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