A economia britânica volta a entrar em recessão
O euro é geralmente considerado um dos culpados e vítima da crise que ameaça desmoronar a União Europeia. É inquestionável que uma moeda forte exige outros factores de competitividade que compensem e ultrapassem o handicap da valorização cambial em sectores em que o preço é determinante. A competição sustentada numa guerra de preços acabará sempre por ser ganha por aqueles que disponham de outros argumentos. Aconteceu em Portugal com o encerramento definitivo ou a deslocalização de empresas de baixa tecnologia para outras bases mais competitivas.
Mas, o Reino Unido? O que se passa com a economia britânica, transaccionada na sua própria moeda, susceptível de ajustar-se e garantir alguma competitividade monetária.
Não é caso único na União Europeia, onde há situações para todas as justificações plausíveis. Há países da Zona Euro com balanças comerciais superavitárias (a Alemanha é o caso mais flagrante), mas há também a Grécia, Portugal, Espanha, a Irlanda, até a França com problemas de défices incontroláveis ou em vias disso. Fora da Zona Euro, o Reino Unido não está confortável e a Hungria está em situação muito problemática.
Que conclusão pode retirar-se da amostra?
Que não é a água tónica que embriaga mas os espíritos que se misturam com ela.
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