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O processo judicial no do Freeport - cujo segredo de justiça termina amanhã com a decisão do Ministério Público sobre se o processo segue para julgamento com acusação ou se será arquivado - está cheio de referências indirectas a eventuais actos de corrupção que possam ter existido durante a sua aprovação. O relatório final da Judiciária à investigação, que o DN tem vindo a revelar, dá conta dessas alusões, mas não retira qualquer conclusão sólida, até porque os testemunhos não apontaram para nenhum caminho.
O caso Freeport, como tantos outros casos que se arrastam no Ministério Público durante vários anos e são arquivados por falta de provas ou prescrição de prazos, ou vão a julgamento para mais um percurso estafante, muitas vezes inconsequente, custam milhões aos contribuintes.
Por quê?
Porque bulas tenho eu de contribuir para os custos do julgamento de um sr. Smith que não conheço de parte nenhuma? Se o réu Smith for condenado, deveria também ser condenado a todo os custos do imbróglio que criou. Se não, o Procurador Geral da República deveria rever as competências que tem ao seu serviço.
Se nada acontece, tudo continuará na mesma.
O caso Freeport, como tantos outros casos que se arrastam no Ministério Público durante vários anos e são arquivados por falta de provas ou prescrição de prazos, ou vão a julgamento para mais um percurso estafante, muitas vezes inconsequente, custam milhões aos contribuintes.
Por quê?
Porque bulas tenho eu de contribuir para os custos do julgamento de um sr. Smith que não conheço de parte nenhuma? Se o réu Smith for condenado, deveria também ser condenado a todo os custos do imbróglio que criou. Se não, o Procurador Geral da República deveria rever as competências que tem ao seu serviço.
Se nada acontece, tudo continuará na mesma.
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