1 - Monaco, 100.0% - 2 - Belgium, 97.2% - 3 - Iceland, 92.8% - 4 - Luxembourg, 91.9%
5 - Andorra, 91.7% - 6 - Malta, 91.7% -7 - Israel, 91.6% 8 - United Kingdom, 89.1%
9 - San Marino, 88.7% - 10 - Germany, 88.1% - 11 - Denmark 85.3%
12 - Sweden, 83.4% - 13 - Canada, 80.4% - 14 - United States, 80.1%
22 - Estonia, 69.4% - 23 - Cyprus, 69,2% - 24 - Switzerland, 67,5% - 25 - Italy, 67.4%
26 - Ukraine,67.2% - 27 - Lithuania, 66.7% - 28 - Turkey, 66.3%
29 - Latvia, 66.2% - 30 - Austria 65.8% - 31 - Netherlands, 65.8% - 32 - Hungary, 65.1%
33 - Armenia, 64.4% - 34 - Poland, 61.9% - 35 - Finland, 60.9% - 36 - Greece, 60.8%
37 - Ireland, 59.9% - 38 - The former Yugoslav Republic f Macedonia, 59.5%
39 - Croatia, 59.0% - 40 - Slovakia, 57.4% - 41 - Kazakhstan, 55.8%
42 - Portugal, 54.6%
43 - Romania, 54.5% - 44 -Serbia and Montenegro, 52.0% - 45 - Georgia, 51.9%
46 - Slovenia, 50.8% - 47 - Azerbaijan, 50.0% - 48 - Republic of Moldova, 46.0%
49 - Turkmenistan, 45.3% 50 - Bosnia and Herzegovina, 44.3% 51 - Albania 43.8%
52 - Uzbekistan,36.6% - 53 - Kyrgyzstan,33.9% - 54 - Tajkistan, 24.7%
55 - Liechtenstein 21.6%
Refere-se frequentemente em Portugal o crescente desequilíbrio entre o interior e o litoral, o abandono a que estão relegadas muitas aldeias, o desaparecimento de muitas delas, criticam-se frequentemente as medidas de reagrupamento escolar em centros de maior dimensão urbana, acusa-se que o encerramento de escolas, de centros de saúde, e de outros estabelecimentos do Estado aceleram o processo destruidor dos pequenos aglomerados populacionais. Muitos concordam que a nossa organização administrativa está completamente desadequada da actual distribuição demográfica mas ninguém ousa avançar com a concentração de municípios ou a extinção de muitas comarcas judiciais sem dimensões mínimas que as continuem a justificar.
Portugal, como pode constatar-se do quadro atrás transcrito, apresenta um índice de concentração urbana relativamente baixo, emparceirando, neste aspecto, geralmente com países com índices de desenvolvimento humano que ficam muito aquém da posição ocupada pelo nosso país.
Se a excessiva concentração urbana pode determinar redução da qualidade de vida dos que habitam as grandes metrópoles, o ponto de equilíbrio parece, também neste caso, situar-se na urbanização distribuida em cidades de dimensão média. Em Portugal, contudo, quase metade da sua população ainda reside em meios habitacionais não citadinos, implicando sobrecustos de infraestruras que as urbanizações dispersas exigem ou restrições no acesso das populações aos serviços do Estado.
A urbanização excessiva tem custos; a urbanização dispersa também, e não são menores. Em Portugal constrói-se em qualquer lado como quem planta eucaliptos. Aonde tenha um pedaço de terra “à beira da estrada” o português ou constrói uma casa ou espera que alguém lhe pague bem pago para construir.Este síndrome psico social de que nenhuma terra é boa para plantar batatas mas qualquer pedaço é bom para nele plantar casas, tem custos elevadíssimos mas ninguém quer reparar nisso. Contrariamente à eucaliptização, que pode ser removida de onde se achar que é inconveniente, a plantação de casas é inamovível.
A tendência para a crescente urbanização a nível mundial é irreversível. Também neste caso, continuamos a divergir e não a convergir. Por se tratar de um tema politicamente incorrecto não há partido que lhe pegue.
Neste, como em muitos outros casos, só o tempo irá resolvendo, sempre de forma sofrível, aquilo que a nossa inércia colectiva impede enfrentar em tempo oportuno.
3 comments:
Sobre o mesmo assunto, deixo aqui um link interessante de um projecto de investigação a decorrer na Universidade de Aveiro:
http://clubedadispersao.blogspot.com/
Embora com uma dinamização reduzida, promete esforços nesse sentido para o futuro.
A acompanhar.
Cumprimentos
O assunto é outro mas, o titulo pode manter-se.
PORTUGAL, SÉCULO XXI
Vale mesmo a pena ler a a decisão do Ministério Público relativo ao arquivamento de um processo contra um dos seus magistrados, que recentemente foi notícia na comunicação social. Depois, cada um faça o que entende, tanto dá para rir como para chorar, depende do respaito que ainda se tenha pelo país e pelas suas instituições e, em particular, pela justiça, com letra pequena pois aquilo que temos não justifica o recurso a letra grande.
http://jumento.blogspot.com/
"O assunto é outro mas, o titulo pode manter-se."
Penso que o título mais adequado seria "Portugal apodrecido"
Post a Comment