Thursday, April 16, 2009

A FÉ NO SPA


No post de ontem, "A FÉ E A ALFÂNDEGA", assumi uma perspectiva crítica sobre a forma como se esbanjam os dinheiros públicos em Portugal, dando como exemplo o caso da Estalagem e SPA da Serra de Bornes, no concelho de Alfândega da Fé. Mas casos de unidades hoteleiras construídas por privados que acabam por cair nos braços dos municípios há vários. O que, dada a frequência da gigajoga, levanta ao contribuinte a suspeição de se tratar de uma estratégia concertada: o empreiteiro e companhia constrói e factura, arranca com o empreendimento e passa-o para o domínio público antes de perder na hotelaria o que ganhou com a construção.
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O SPA municipal da Serra de Bornes inclui um posto avançado totalmente envidraçado onde os clientes (e os utentes) podem usufruir de sessões de massagens a olhar o horizonte como quem voa em asa delta.
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Digo isto por ser verdade e interesse próprio: Afinal quanto mais perder o SPA mais perco eu. Ajudar a rentabilizar o SPA de Alfândega da Fé não é uma questão de fé mas um interesse de todos os portugueses, quer paguem ou não impostos.

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