Em Fevereiro de 2004, Stephen Leeb previu em "The Oil Factor" que outra crise petrolífera se avizinhava e os preços do crude poderiam atingir os 100 dólares/barril. Dois anos depois, em "The Coming Economic Collapse" corrigia as suas previsões admitindo que os preços do petróleo poderão atingir os 260 dólares/barril até ao fim da década. Ainda que a progressão dos preços não seja tão acentuada e se contenha na barreira dos 200 dólares os efeitos sobre a economia global serão dramáticos:
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"The battle royal over the next decade will clearly be betwwen the destrutive forces of inflation and depression. With oil moving toward $200 a barrel and higher, the risk of economic collapse will be greater than at any time in the history of capitalism. (...)"
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do Jornal de Negócios de hoje,
"Brent" supera os 122 dólares
Petróleo supera os 123 dólares por barril em Nova Iorque
Os preços do petróleo continuam a registar novos máximos históricos com a especulação de que o crescimento económico pode aumentar levando a uma maior procura petrolífera. Em Nova Iorque, o petróleo superou os 123 dólares por barril e em Londres os 122 dólares."
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Podemos fazer alguma coisa para minimizar as consequências desta crise entre nós? Há uma que, obviamente, podemos mas, realmente, não estamos a colocar nas primeiras linhas das preocupações nacionais : Poupar energia, aumentar a produtividade da energia consumida. Parece que muito pouca gente se dá conta que a nossa dependência energética é tão crítica quanto a dependência alimentar, que é também uma forma de dependência energética. A redução de uma e de outra dependências implicaria a adopção de medidas que ninguém se atreve sequer enunciar. Como se os abastecimentos estejam tão garantidos como o Sol todas as manhãs a Oriente.
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Até agora, o crescimento dos preços do petróleo em dólares tem-se enleado com a desvalorização da moeda norte-americana. Mas se, como nos últimos dias, este enleamento se desfizer e o dólar deixar de perder contra o euro, o aumento dos preços dos combustíveis pode tornar-se sufocante para as economias mais vulneráveis, como a nossa.
2 comments:
"para as economias mais vulneráveis, como a nossa." Diz você.
Economia vulnerável? O governo não diz isso. Isso é para os outros.
Sabe uma coisa?
tenho umas batatitas, umas alfaces , outras coisas e umas cebolas plantadas no quintal.
Aquilo para regar, por enquanto ainda vai havendo.
Vou comprar uma cana de pesca, apanho sol e molho os pés. Se der peixe, tanto melhor. Vai às brazas.
Cumprimentos também ao tio Lino.
Isso é que é sorte António: ter um quintal com água corrente!
Ao Tio Lino também lhe passa um fiozinho de água ao pé da porta mas não passam por lá os peixes.
Acho que ele apanhou umas trutas mas não foi lá. ´
Os cumprimentos serão entregues.
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