Os astrofísicos já tinham concluído há algum tempo que chove em Urano e Neptuno e que a chuva é de diamantes.
O fenómeno, para nós terrestres, parece bizarro mas, pensando bem, não será tão bizarro quanto isso.
Neste planeta que habitamos, quando se reunem condições climatéricas favoráveis, das nuvens nem sempre cai chuva, pode cair, além do mais, neve, geada, ... pedras de granizo.
Pensavam os astrofísicos que as extremas altas pressões observadas em Urano e Neptuno comprimiriam os átomos de carbono que formam as atmosferas daqueles planetas provocando a formação e queda de diamantes.
Faltava aos astrofísicos provar as suas conclusões teóricas.
Não sendo, para já, realizável expedições a planetas longínquos que tragam de volta à Terra uns compensadores carregamentos de diamantes, cientistas dos Estados Unidos, Reino Unido e Alemanha recriaram em laboratório as condições observadas naqueles planetas e conseguiram obter, para já, pequeníssimos diamantes. Em Urano e Neptuno os diamantes terão, calculam os astrofísicos, milhões de quilates.
Os resultados da investigação foram publicados na segunda-feira, 21, na Nature Astronomy.
Note-se que diamantes sintéticos já são produzidos, usados e utilizados há muito tempo.
Estes, agora conseguidos, serão sintéticos mas indistinguíveis daqueles que os muitos milhões de anos produziram na Terra.
Terão, dizem os especialistas, aplicações em instrumentos de alta precisão médica e na electrónica.
Cairão os preços dos diamantes e a fama de que são eternos.
Cairão os preços dos diamantes e a fama de que são eternos.
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