Ouço na rádio que o Ministro da Economia quer aumento inferior ao previsto na eletricidade. Previsto por quem? Pelo Regulador? Álvaro Santos Pereira atribuiu ao governo anterior a intenção de aumentar os preços para os consumos domésticos em 30% e em 55% para a indústria. Mas que este governo vai, até 15 de Outubro, decidir que aumentos serão feitos para reduzir o défice tarifário térmico, e que, garantiu ASP, serão muito menores.
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Todos, os que valorizam estas coisas, nos recordamos de uma cena idêntica protagonizada por Manuel Pinho: o Regulador fez saber uma coisa, Manuel Pinho garantiu outra e os aumentos foram toleráveis. Fez algum milagre Manuel Pinho? Não fez. Como não fez, a história repete-se.
Agora, é Álvaro Santos Pereira que afiança que não senhor, não haverá aumentos tão brutais, e quanto a este aspecto não haverá ninguém que não esteja de acordo com ele: Com aumentos daquela escala muitas famílias teriam que voltar ao candeeiro a petróleo e ao fogão a lenha e a generalidade das indústrias encerraria as portas mais cedo.
Mas o défice existe e ninguém o pagará por nós.
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