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Leio no Expresso* de hoje que "assessor de Relvas chamou "alforreca" a Passos". A bronca vem relatada na página 11 do primeiro caderno do semanário, com destaque na capa, como pode ver-se na imagem ao lado. Para além de outros mimos, o actual primeiro-ministro é classificado como "vulgar cacique", "abrótea", "vacuidade absoluta". O próprio assessorado, ministro Miguel Relvas, é considerado pelo seu, agora, adjunto político, como "pequeno Torquemada de Tomar". O assessor é João Gonçalves, autor do blogue "Portugal dos Pequeninos", e a sua depreciação vem do tempo em que Passos Coelho ainda não era líder do PSD. .
Não é crível que Passos Coelho seja leitor atento e antigo do "Portugal dos Pequeninos" . E não é crível porque, tendo vetado Bairrão, que entretanto se havia despedido das funções de director-geral da TVI, por ele se ter declarado, em tempos, contrário à privatização da RTP, mais determinadamente se oporia à nomeação de um assessor se soubesse que este disse pior dele do que Maomé disse do toucinho.
Também é pouco crível que Relvas soubesse ou tenha sido avisado. Estaremos, portanto, perante uma nomeação feita às escuras encaminhada por alguma personagem travêssa ou por algum descuidado que conhece o Gonçalves político mas não lê o que ele escreve.
E o Gonçalves, por que aceitou a incumbência de comer a sopa depois de ter cuspido nela?
Tinha fome?
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act - aqui
2 comments:
Conheci o Gonçalves há muito. João Manuel Serpa Gonçalves. Morava na Av. Uruguai, em Benfica, fazia anos a 29 de Novembro. E há muito que não lhe falo. Do que recordo, inteligência mediana a medíocre (foi um sofrível aluno da Universidade Católica onde, com dificuldades e reprovações, cursou Direito), cultura fraca - então científica, nenhuma - e quanto a carácter, estamos conversados, abaixo de zero.
Ao que sei, é, ou foi, funcionário público da IGF - Inspecção Geral de Finanças -, apagado e anónimo. Gente desta não se atreve à advocacia e muito menos atinge empresas privadas, a sério e à séria; alheia, não consegue e próprias, não faz parte do seu horizonte mental. Teria que dar o que mais detesta e mais lhe falta: trabalho e concorrer em mercado. Alimento da sua (pequenina) alma: a inveja. Externalização da inveja, e da sua alma (pequenina): a maledicência, a acidez pestilenta que lhe sai por todos os poros.
O truque é singelo: no blogue da criatura apanhei-o a "enxovalhar" -com aspas porque não é verdadeiramente capaz - José Mattoso, o homem de quem tive a honra de ter sido advogado e o homem mais inteligente que já conheci na minha vida. O truque é singelo, dizia, "evacua" umas atoardas em forma de aparências, em frases cáusticas a fazer efeito, sem qualquer profundidade nem conteúdo.
Obra própria e digna de nome: nenhuma, como é típico dos hiper-críticos. Imagine-se, compará-lo com a dignidade encarnada de José Mattoso, com uma obra que perdurará no tempo, a este Gonçalves que repugna.
À pergunta, se é fome: é claro que é. Do ponto de vista do convidante, é um erro de palmatória, uma desinformação confessa. Do ponto de vista do convidado, é apenas a revelação de um carácter que carece de qualificação. Por um lado, fome, pois para ganhar a trabalhar 4 ou 5mil euros o Gonçalves teria que ter o que profissionalmente de todo lhe falta. Por outro, a total ausência de escrúpulos.
Vá, sejam rápidos: livrem-se dessa verdadeira alforreca - que faz mal à pele - antes que enxameie a governação da sarna de que ele próprio padece.
E não tive qualquer surpresa: os factos são da natureza da criatura.
Realmente, a internet tem destas coisas. Sabemos tintim por tintim o que é o Ministro da Economia preconiza para a economia portuguesa, e o Ministro da Educação para o seu actual ministério. Entre outros.
Vai ser engraçado... E como a blogosfera tem milhões de olhos e uma memória de elefante, não vai ser tão fácil contar com a amnésia comum dos consumidores distraídos dos media.
IsabelPS
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