Os dois artigos que transcrevi na íntegra aqui e aqui debruçam-se sobre a mesma realidade através de janelas opostas: No primeiro, da autoria de Barry Eichengreen, professor em Berkeley, a situação da Grécia ( e dos outros países que perjurativamente começaram no UK a ser designados por PIIGS : Portugal, Irlanda, Itália, Grécia e Espanha) é comentada como um embaraço que pode obrigar a parir uma boa solução: uma integração política mais avançada na União Europeia. A ideia está longe de ser nova e, muito provavelmente, esteve na mente de quem gizou um cortejo aparentemente ao contrário colocando o carro à frente dos bois. Ainda há dias, Krugman afirmava num artigo que coloquei no Aliás (The Making of a Euromess)
..." the only way out is forward: to make the euro work, Europe needs to move much further toward political union, so that European nations start to function more like American states."
.
No outro, Rodney Jefferson comenta no portal da Bloomberg as perspectivas nada risonhas que se colocam ao futuro próximo da libra inglesa e da situação difícil em que se encontram a economia e as finanças britânicas. O Reino Unido, que não se encontra no euro, não terá grandes razões para se rir dos PIIGS uma vez que se encontra em sério risco de lhes vir a fazer companhia. Aliás, há dias transcrevi aqui um outro artigo que advertia os britânicos, por outras razões, dessa forma:
Não se riam!
.
Afinal o euro não será assim tão culpado do embaraço da União Europeia quanto alguns o querem culpar.
No comments:
Post a Comment