Saturday, March 27, 2010

A VIDA É BELA

Direcção-Geral do Turismo
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Solicita-se a vossa atenção para o seguinte:
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A um casal ofereceram como prenda de anos uma noite e pequeno almoço. A oferta foi feita sob a forma de um vale emitido por A vida é bela, que depreendemos ser uma empresa especializada na oferta de serviços prestados por outros. Neste caso, o serviço em questão passou ainda pela reserva de um quarto num dos estabelecimentos associados a uma outra organização de reservas, a Solares de Portugal - Turismo de Habitação em Portugal. A reserva foi feita para uma casa na Mexilhoeira Grande, próximo de Portimão. Quem ofereceu o brinde pagou o preço imediatamente à "A Vida é bela", a utilização foi realizada muitos meses depois.
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O casal a quem a oferta foi feita convidou por sua vez um outro casal para ir com eles até ao Algarve. Para tanto tornava-se necessário que este outro casal obtivesse uma reserva para a mesma casa, que nenhum deles conhecia. Preço 80 euros. Com uma condição: A reserva deveria ser imediatamente paga por transferência bancária. Estranhou-se a exigência e sugeriu-se a indicação do número de cartão de crédito como garantia, prática usual nestas circunstâncias nos dias de hoje. A proposta foi recusada. Numa situação diferente ter-se-ia procurado outra alternativa. Havendo já uma reserva, a do brinde, insistiu-se na utilização do cartão como garantia. Da empresa de reservas responderam que, nesse caso, debitariam imediatamente o cartão. A divergência suscitou uma discussão desagradável tendo terminado com a aceitação da empresa de reservas em não debitar o serviço antes dele ser realizado e o pagamento ser feito directamente ao dono do quarto alugado.
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Foi só quando chegaram a Mexilhoeira Grande que os clientes constataram que a casa não justificava de modo algum aquele preço . Aliás, o dono da casa admitiu que mesmo na época alta (Agosto, concretizou) a Solares de Portugal lhe impunha promoções a 55 euros.
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Ficaram muito claras, portanto, as razões das ânsias da empresa de reservas na cobrança muito antecipada de um valor escandalosamente desproporcionado para as características da casa. Na Pousada de Sagres, uma unidade turística de elevada qualidade, na mesma noite o preço pedido era de 91 euros.
Se Portugal tem de contar com o turismo como uma actividade fundamental da sua sustentabilidade económica, ou estas situações e outras idênticas são travadas por quem de direito ou a clientela desertará mais tarde ou mais cedo por falta de fiabilidade do fornecedor.

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