É sabido que os submarinos imergem e emergem.
O caso dos submarinos andava há muito tempo imerso. Emergiu agora na Alemanha.
Na Alemanha, segundo consta, a Justiça é mais célere e eficiente que em Portugal.
Mas será tão isenta que penalize os seus sabendo que continuam intocados os outros?
Se o for, valha-nos Santa Alemanha neste e noutros casos.
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As autoridades alemãs fizeram já uma prisão num caso que envolve alegados subornos relacionados com a construção de dois submarinos para a Marinha portuguesa.
As autoridades alemãs fizeram já uma prisão num caso que envolve alegados subornos relacionados com a construção de dois submarinos para a Marinha portuguesa.
O consórcio industrial alemão Ferrostal, ao qual Portugal encomendou dois submarinos em Abril de 2004, terá conseguido o contrato de venda no valor de 880 milhões de euros através de subornos e de negócios de consultoria falsos.
A notícia, avançada hoje pela revista alemã Der Spiegel, cita fontes da investigação. Um membro da administração da empresa já foi detido e há mais uma dúzia de suspeitos.
Segundo o relatório da investigação, um cônsul honorário português contactou um elemento da administração da Ferrostal dizendo-lhe que podia desbloquear a seu favor o contrato dos dois submarinos portugueses.
Audiência com Barroso
O mesmo diplomata terá conseguido marcar uma reunião, no Verão de 2002, com o recém-empossado Presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso. Por este motivo, acabaria por ser contratado como consultor, em Janeiro de 2003, recebendo 1,6 milhões de euros, aparentemente incompatíveis com a actividade diplomática.
Para além disso, a Ferrostal pagou mais um milhão de euros pelo envolvimento no negócio de um contra-almirante português (não nomeado pela revista alemã). Há ainda uma firma de advogados portuguesa que terá feito lóbi para que o contrato dos submarinos viesse a ser atribuído à Ferrostal.
O caso dos submarinos tem sido investigado pelas autoridades portuguesas, mas fundamentalmente por suspeitas de alegadas irregularidades nacionais. As revelações do Der Spiegel fazem nova luz sobre este complexo caso.
A notícia, avançada hoje pela revista alemã Der Spiegel, cita fontes da investigação. Um membro da administração da empresa já foi detido e há mais uma dúzia de suspeitos.
Segundo o relatório da investigação, um cônsul honorário português contactou um elemento da administração da Ferrostal dizendo-lhe que podia desbloquear a seu favor o contrato dos dois submarinos portugueses.
Audiência com Barroso
O mesmo diplomata terá conseguido marcar uma reunião, no Verão de 2002, com o recém-empossado Presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso. Por este motivo, acabaria por ser contratado como consultor, em Janeiro de 2003, recebendo 1,6 milhões de euros, aparentemente incompatíveis com a actividade diplomática.
Para além disso, a Ferrostal pagou mais um milhão de euros pelo envolvimento no negócio de um contra-almirante português (não nomeado pela revista alemã). Há ainda uma firma de advogados portuguesa que terá feito lóbi para que o contrato dos submarinos viesse a ser atribuído à Ferrostal.
O caso dos submarinos tem sido investigado pelas autoridades portuguesas, mas fundamentalmente por suspeitas de alegadas irregularidades nacionais. As revelações do Der Spiegel fazem nova luz sobre este complexo caso.
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