Robert Rubin foi nomeado em 1995 (os roaring nineties) "Treasury Secretary" na administração Clinton, e, nessas funções, foi o grande animador da desregulação financeira, incluindo a lei que passou a permitir que os bancos pudessem fundir-se com companhias de seguros. O Citigroup, que passou a ser a maior instituição financeira norte-americana, resultou do aproveitamento integral da política de desregulação de Robert Rubin , combinando a angariação de seguros com a banca de depósitos e a de investimentos, deste modo criando o caldo promotor de operações de risco, pronto a despoletar por auto ignição.
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Em 1999, tendo saído das funções governativas, entrou para o Citigroup como senior adviser, logo após este se ter tornado no maior gigante da área de serviços financeiros. Entretanto, ganhou mais de 115 milhões de dólares pelas funções desempenhados no Citi. Despediu-se na passada sexta-feira, alegando que pretende voltar a ocupar-se de problemas de política económica. "My great regret is that I and so many of us who have beeen involved in this industry for so long did not recognize the serious possibility of the extreme circumstances that the financial industry faces today" .
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O governo federal já injectou mais de 50 biliões de dólares para resgatar o Citigroup do caos de que Robert Rubin foi conselheiro. E bem pago.
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Leia ainda, a propósito dos "roaring nineties": A vida das marionetas
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