As notícias de escândalos gordos continuam, imparavelmente.
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As últimas chegam da Índia, onde as cotações caem desalmadamente em consequência da revelação de mais um caso de falsificação de contas em larga escala.
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Continua, no entanto, muito generalizada a ideia de que é urgente reformular a macroeconomia, quando o que me continua a parecer é a necessidade de rever de alto a baixo os sistemas de auditoria das empresas e de avaliação da consistência das suas contas e o quadro sancionatório dos prevaricadores e daqueles que, por omissão, negligência ou incompetência, tendo aceite a nomeação ou a eleição para cargos de responsabilidade de fiscalização, consintam a
ocorrência de fraudes ou não cumprimento das leis e das regras.
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Se a confiança é imprescindível às relações comerciais e, portanto ao funcionamento dos mercados, quaisquer que eles sejam, é elementar que se garanta a afinação permanente dos meios que sustentam os elos de confiança entre as instituições, as empresas, os indivíduos.
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Provadamente, nos últimos tempos tem-se observado que o laxismo generalizado ocasionou a fraude monumental que abalou (e continua a abalar) a economia.
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Há alguma análise mecroeconómica que possa sustentar-se na viscosidade do logro? Há alguma política macroeconómica que possa orientar-se em terrenos de lodo?
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Acções já caíram mais de 86%
Escândalo Satyam deixa Índia em estado de choque e provoca queda da bolsa
Já é conhecida como a Enron indiana. Nos últimos dias o nome da quarta maior empresa de "software" indiana percorreu o mundo pelos piores motivos. O seu presidente é responsável pela maior fraude a que o país já assistiu. Ramalinga Raju passou anos a falsificar as contas da empresa. Raju já se demitiu mas as ondas de choque continuam.
Escândalo Satyam deixa Índia em estado de choque e provoca queda da bolsa
Já é conhecida como a Enron indiana. Nos últimos dias o nome da quarta maior empresa de "software" indiana percorreu o mundo pelos piores motivos. O seu presidente é responsável pela maior fraude a que o país já assistiu. Ramalinga Raju passou anos a falsificar as contas da empresa. Raju já se demitiu mas as ondas de choque continuam.
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