A presidência da União Europeia cabe durante o primeiro semestre de 2009 à República Checa, e Vaclav Klaus, o presidente da república checa, não de cansa de dar conta da sua animosidade anti-europeia e apregoar, em sentido contrário a algum consenso, que, com mais ou menos dificuldade, tem sido obtido entre os diferentes membros da União e que tão indispensável se torna numa altura em que o mundo tem de enfrentar uma crise que muitos continuam a considerar poderá ser devastadora.
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Na prossecução da sua cruzada anti-União e do pró neo-liberalismo serôdio, Vaclav Klaus deve ter rejubilado com o convite do Financial Times para descarregar a bílis: Do not tie the markets - free them, clama ele no meio da desorientação liberal.
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A Europa precisa urgentemente de adoptar um modelo diferente de governabilidade para não ter de se s sujeitar às convicções pessoais de um qualquer personagem que lhe apareça à frente.
Vaclav Klaus tem poderes limitados e não será ele quem definirá os destinos da Europa mas pode de algum modo influenciar o seu embargo durante seis meses.
Os caprichos irlandeses encalharam o tratado de Lisboa e ninguém sabe agora quando chega a maré que o possa por a navegar com alguns rombos no casco.
O que é impressionante é continuar a haver gente bem pensante a bater palmas à caturrice irlandesa apesar de, reconhecidamente, ser virtualmente impossível obter um consenso em referendo entre os 27 países membros.
A crise financeira e económica global exige dos dirigentes europeus uma unidade de pensamento à volta dos interesses primordiais da União que, notoriamente, não está garantida com a eventualidade dos caprichos que as actuais regras, entre as quais a rotatividade da presidência, permitem.
Vaclav Klaus tem poderes limitados e não será ele quem definirá os destinos da Europa mas pode de algum modo influenciar o seu embargo durante seis meses.
Os caprichos irlandeses encalharam o tratado de Lisboa e ninguém sabe agora quando chega a maré que o possa por a navegar com alguns rombos no casco.
O que é impressionante é continuar a haver gente bem pensante a bater palmas à caturrice irlandesa apesar de, reconhecidamente, ser virtualmente impossível obter um consenso em referendo entre os 27 países membros.
A crise financeira e económica global exige dos dirigentes europeus uma unidade de pensamento à volta dos interesses primordiais da União que, notoriamente, não está garantida com a eventualidade dos caprichos que as actuais regras, entre as quais a rotatividade da presidência, permitem.
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E mesmo assim há quem continue a ver no referendo um instrumento mais democrático do que a democracia representativa. Não por acaso, neste caso, Vaclav Klaus também.
E mesmo assim há quem continue a ver no referendo um instrumento mais democrático do que a democracia representativa. Não por acaso, neste caso, Vaclav Klaus também.
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