Monday, January 05, 2015

CONTRA A CORRENTE

The internal combustion engine is over. The world´s biggest auto company is ready


A BloombergBusinessweek dedicou a capa e o principal artigo da sua edição da última semana de 2014 à divulgação do mais recente e mais inovador projecto da Toyota: o carro movido a hidrogénio. Aliás, o mesmo assunto já tinha merecido a presença na mesma revista em meados de Novembro. São artigos longos, que merecem ser lidos na íntegra. O mais recente pode ser lido aqui - The internal combustion engine is over. The world´s biggest auto company is ready.

Para além da relevância da notícia em si, é curiosa a coincidência
temporal deste anúncio, embora o projecto seja desde há muito conhecido, com a  queda das cotações do crude iniciada em Junho e que já se cifra em 45%. 

Coincidente, por outro lado, com o lançamento em 2015 pela Tesla, onde a Toyota adquiriu uma participação, de um carro eléctrico de gama alta. 

A propósito das prováveis consequências da queda das cotações do crude, publica hoje o El País, aqui, um artigo - Las sorpresas de um petróleo más barato - que alinha os benefícios e os malefícios resultantes desta queda. 

"La crisis del petróleo de 1974 cambió el mundo. Hacia marzo de aquel año, el precio del crudo se había cuadruplicado: el barril pasó de tres a doce dólares. Los países productores, en su mayoría de Oriente Próximo y el norte de África, se convirtieron en nuevas potencias económicas, mientras que las economías de EE UU, Europa, Japón y otros importadores sufrieron un grave revés. Las relaciones de poder entre los principales actores geopolíticos se vieron alteradas y se crearon nuevos vínculos. También provocaron guerras y contribuyeron a la propagación internacional del fundamentalismo islámico, gracias a la financiación que recibió de países que acababan de convertirse en Estados muy ricos, como Arabia Saudí y otros.
El mundo está a punto de descubrir que la considerable, repentina y absolutamente inesperada bajada actual del precio del crudo podría ser tan perturbadora como esa crisis de 1974."

Parece-me que há muito exagero nesta perspectiva enunciada neste último período, aliás assumida por muitos outros analistas. As cotações do crude podem reverter-se tanto e tão depressa quanto se inverteram. O cartel dos principais produtores subsiste, e não é esperável que os seus membros não cheguem a um entendimento sobre os níveis de produção adequados às coordenadas actualmente prevalecentes. Essa deve ser também a convicção daqueles que estão, e continuarão, a apostar na utilização de energias alternativas independentemente das vicissitudes dos mercado dos hidrocarbonetos. Que podem ser abundantes mas são finitos e poluentes.

1 comment:

Cláudia Fonseca said...

Boa tarde,
o meu nome é Cláudia e sou colaboradora do PINN (Portuguese Independent News Network). Gostaria de entrar em contacto convosco para falarmos sobre uma possível colaboração.

Obrigada e cumprimentos,
Cláudia Fonseca

claudia.fonseca@portugueseindependentnews.com