Sunday, September 19, 2010

SPECIAL ONE

Queria [mesmo ir para a selecção]. Vou ficar de férias em Madrid dez dias, a treinar com três jogadores”, disse Mourinho à correspondente da RTP em Espanha, após o jogo em San Sebastián, frente à Real Sociedad, que os "merengues" venceram por 2-1.

Não discuto futebol, nunca discuti futebol, não sei porque se discute futebol. O futebol é um espectáculo e um negócio. Gosta-se ou não se gosta. Mas a hipótese de Mourinho treinar em part-time a selecção (no caso concreto que agora se dicute, seria pontualmente) motivou-me a colocar, em Junho, dois apontamentos neste caderno e, recentemente, este outro.

E motivou-me não por se tratar de futebol mas porque ainda estou para perceber as razões (para além das legais que podem não ser razoáveis) que impõem aos clubes a obrigação de dispensarem os seus jogadores (a quem pagam milhões e que muitas vezes se lesionam durante os jogos da selecção, reduzindo, de forma muito elevada a contribuição para quem lhes paga) e não envolvem os treinadores na mesma obrigação legal.

Ontem, ouvia na Antena 1 um comentador desportivo, certamente abalizado, afirmar que a ideia de convidar Mourinho tinha sido peregrina, sem sentido algum.

Pelos vistos, Mourinho pensa de outra forma.

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