O caso da Câmara de Lisboa demonstra claramente que:
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É profundamente errada a eleição separada das Câmaras Municipais e da Assembleias Municipais respectivas . As Câmaras deveriam ser eleitas pelas Assembleias Municipais. O impasse actual na Câmara de Lisboa deve-se em grande parte ao facto de a queda da Câmara não implicar a dissolução da Assembleia Municipal. A eleição parcial da Câmara para o resto do mandato coloca, naturalmente, restrições tácticas aos partidos envolvidos.
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É profundamento errado o envolvimento dos políticos nos actos de gestão corrente municipais.
É este envolvimento, que os faz meter a mão na massa em vez de supervisionarem de forma isenta o executivo (que deveria pertencer ao presidente e aos directores de serviços) que explica a interminável série de casos de corrupção e má gestão que alimenta os noticiários diários.
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E que vão continuar. Até a teta secar.
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Acerca da GEBALIS, o caso do dia, noticia o DN
relatorio_gebalis_indicia_crimes_fin.html
uma longa lista de colisões com a honestidade mínima que deveria ser apanágio de quem se propôs dedicar-se ao serviço público.
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Lá teremos mais um inquérito e um relambório de comentários. Mas, no fim, ninguém vai preso.
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