Para uns, as energias eólicas são um desastre iniciado nos tempos em que Guterres foi primeiro-ministro, relançado menos de três anos depois quando J Sócrates, ministro do Ambiente de Guterres, se tornou primeiro-ministro. Azar dos távoras, Passos Coelho chamou Jorge Moreira da Silva para ocupar a pasta do Ambiente, do Ordenamento do Território e Energia de Portugal, isto é, entregou a um renitente ambientalista a faca e o queijo em matéria de opções energéticas, e a capacidade instalada, já excedente, de torres eólicas ameaça aumentar. Resultado: Porque o vento é fonte aleatória e a capacidade eólica tem de ser supletivamente suportada por capacidade instalada em centrais de produção programável, a factura da energia, em consequência dos sobrecustos da produção de energia eólica, irá continuar a penalizar as famílias e a contribuir para a redução da competitividade das empresas portuguesas. E porquê? Que interesses ou que fanatismos alimentam esta paixão eólica? Os interesses daqueles que andam à volta dos projectistas, dos construtores e dos instaladores das torres eólicas, e, naturalmente, dos bancos que financiam os investimentos, de rentabilidade garantida pelo Estado, na produção eólica. Estas coisas dão sempre dinheiro, muito dinheiro, a ganhar a muita gente escondida.
Para outros, o recurso aos recursos renováveis de produção de energia é condição necessária à redução da nossa elevada dependência externa de recursos não renováveis e à garantia de um ambiente suficientemente limpo, condição necessária ao desenvolvimento sustentado do turismo, o sector mais dinâmico da nossa economia. Aliás, a provar que a opção pelo eólico não é resultado de uma estranha eólicomania portuguesa está o no facto de a capacidade eólica instalada e prevista para os próximos anos estar a progredir aceleradamente em países com recursos energéticos tão diversos como a China, os EUA (o parque Horse Hollow, no Texas é o maior do mundo), Alemanha, Espanha.
Estes, alguns dos argumentos dos pró-eólico. Os outros, dizem estes, são pró-nuclear. Porquê?
Porque há muito que afiam o dente.
Para outros, o recurso aos recursos renováveis de produção de energia é condição necessária à redução da nossa elevada dependência externa de recursos não renováveis e à garantia de um ambiente suficientemente limpo, condição necessária ao desenvolvimento sustentado do turismo, o sector mais dinâmico da nossa economia. Aliás, a provar que a opção pelo eólico não é resultado de uma estranha eólicomania portuguesa está o no facto de a capacidade eólica instalada e prevista para os próximos anos estar a progredir aceleradamente em países com recursos energéticos tão diversos como a China, os EUA (o parque Horse Hollow, no Texas é o maior do mundo), Alemanha, Espanha.
Estes, alguns dos argumentos dos pró-eólico. Os outros, dizem estes, são pró-nuclear. Porquê?
Porque há muito que afiam o dente.
E assim vai a discussão da estratégia energética para o país: de cada meio campo a suspeição é o argumento mais rematado, à surdina, para o meio campo contrário.
No comments:
Post a Comment