O primo Ricciardi não quer mais sentar-se ao lado de gente não idónea, sendo suposto que se refira, além do mais, ao primo Ricardo. Significa isto que, mesmo no momento de maior turbulência do saco, os primos se continuam a esgatanhar desalmadamente entre si. No entanto, a pública recusa de Ricciardi poderá ter pelo menos uma vantagem para o futuro do BES: a de inviabilizar a insitucionalização de um conselho estratégico, uma ideia enjorcada com o intuito de manter a bordo os espíritos santos e garantir-lhes rendas generosas. Um orgão que será (que seria, espera-se) perturbador se não for (fosse) completamente inútil.
Os accionistas do banco encontram-se representados no conselho de administração, e a gestão compete à comissão executiva que ontem tomou posse. Para que pode servir um conselho estratégico que, de mais a mais seria constituido por quem o Banco de Portugal impediu que continue a sentar-se no conselho de administração? E que, repetidamente, já mostraram que há muito deixaram de se gramar uns aos outros? Se a gestão do BES será sempre extremamente complicada nos tempos mais próximos a intromissão dos primos, ainda que velada, será um factor de entropia que o mercado não vai deixar de penalizar.
Ao meio dia de hoje, depois do retorno à bolsa com nova administração, as acções do BES estão a perder cerca de 7%. Enquanto os espíritos santos pairarem por ali não há água benta que, só por si, possa sossegar os outros espíritos.
E a recapitalização à moda da troica, intermediada pelo governo, seguir-se-á dentro de alguns dias.
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