Na Hayward Gallery, em Londres, está em exposição até 5 de Agosto um conjunto de obras de arte com a particularidade, como no conto antigo, de não se ver nada exposto.
A ideia, ou a falta delas, não é nova. Com uma ou outra embalagem, dentro não há nada. Em 1992, Tom Friedman, um escultor conceptual norte americano, contratou uma bruxa profissional para lançar uma maldição sobre uma esfera de 11 polegadas colocada num pedestal aparentemente branco.
A maldição é invisível mas, como se prova na na foto abaixo, há sempre quem queira ver o que não se vê.
Lai Chih-Sheng, um artista chinês da Formosa, reclama para " Life-Size Drawing 2012" o recorde do maior desenho do mundo, feito em giz. Laura Cumming, critica de arte do Observer, afirma que não conseguiu ver nada até ter passado uma unha pela parede da galeria e ter ficado com o dedo sujo de pó de giz.
Perguntar-me-ão: E as cadeiras?
Quanto às cadeiras, quatro são visíveis, dizem.
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