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O SUCH, uma associação sem fins lucrativos, aumentou remunerações dos membros da Administração em mais de 50 por cento em três anos. Três directores comerciais receberam prémios no valor de 129750 euros porque alcançaram objectivos de cobrança de dívidas (os devedores são entidades públicas e misericórdias, os hospitais devem 73 milhões de contos à associação). Foram ainda atribuídas 25 viaturas a membros do conselho de administração e colaboradores para fins não exclusivamente profissionais. As despesas de representação pagas mensalmente foram pagas 14 vezes por ano. Em 2009 os resultados líquidos foram negativos em 5 milhões de euros.
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As despesas de saúde não podem ser reduzidas sem reduzir a qualidade dos serviços prestados? Claro que podem. O caso dos SUCH é apenas um exemplo do desperdício e do desaforo a que urge pôr cobro.
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