O MAL AMADO - 2

Luís Amado relembrou, ontem, durante o Colóquio Integração Europeia e Democracia, a propósito dos 25 anos de Portugal na União Europeia, "um movimento que passou um pouco despercebido quando a Alemanha, ainda durante o Governo de grande coligação entre democratas-cristãos e sociai democratas, aprovou a constitucionalização da política do défice. Ao gravar estas restrições, a Alemanha deu um sinal positivo aos mercados", considerou o Ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal".
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Depois de, muito recentemente, dar publicamente conhecimento da sua posição acerca do assunto, e de ter provocado uma declaração de oposição, também pública, do PM, Amado não se coibiu de voltar a reafirmar os seus pontos de vista numa matéria em que seria suposto haver perfeita sincronia entre o chefe do governo e o seu ministro par a relações externas. Pelos revistos, não há.
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Entre a posição contrária do PM e a favorável do MNE, voto decididamente ao lado de Amado, como já apontei aqui. Mas não concebo como é que Amado possa continuar a representar o Governo junto das intâncias europeias onde a questão se discute e um dia destes se decide, havendo entre ele e o PM uma discordância frontal.