Angela Merkel anunciou hoje cortes elevados na despesa (80 mil milhões de euros) e a redução de 15 mil postos de trabalho na função pública, além de outras medidas conducentes à redução défice e da dívida apesar das sugestões e pressões que tem recebido em sentido contrário. Trata-se do plano de austeridade mais severo adoptado pela Alemanha no pós-Guerra.
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Obstinação ou clarividência? Só o tempo mostrará se a persistência da chanceler alemã no sentido de reequilibrar as contas do seu país e reencaminhar o pelotão europeu pela via do saneamento das contas públicas, dando o exemplo aos outros membros da União, foi conseguida e com sucesso. Os apelos para a dinamização do consumo interno são destes modo postergados pela chanceler que não parece particularmente preocupada com as quebras de algumas actividades económicas que as medidas de austeridade inevitavelmente provocarão na Europa.
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Poderia ser diferente?
Não creio. Apesar da contestação que o plano Merkel já está a sofrer por parte dos partidos da oposição, não é provável que os sociais democratas, se fossem governo, sacrificassem a estabilidade dos preços favorecendo a dinamização a curto prazo da procura para salvar a União Europeia por essa via.
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A opção pode ser (é) controversa, como todas as decisões de política, e, particularmente, de política económica e financeira. Mas tem, pelo menos, um mérito: Fica clarificado o caminho que Merkel escolheu.
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Obstinação ou clarividência? Só o tempo mostrará se a persistência da chanceler alemã no sentido de reequilibrar as contas do seu país e reencaminhar o pelotão europeu pela via do saneamento das contas públicas, dando o exemplo aos outros membros da União, foi conseguida e com sucesso. Os apelos para a dinamização do consumo interno são destes modo postergados pela chanceler que não parece particularmente preocupada com as quebras de algumas actividades económicas que as medidas de austeridade inevitavelmente provocarão na Europa.
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Poderia ser diferente?
Não creio. Apesar da contestação que o plano Merkel já está a sofrer por parte dos partidos da oposição, não é provável que os sociais democratas, se fossem governo, sacrificassem a estabilidade dos preços favorecendo a dinamização a curto prazo da procura para salvar a União Europeia por essa via.
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A opção pode ser (é) controversa, como todas as decisões de política, e, particularmente, de política económica e financeira. Mas tem, pelo menos, um mérito: Fica clarificado o caminho que Merkel escolheu.
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