Sunday, June 20, 2010

O TRABALHO A QUEM QUER TRABALHAR

Chinese promise currency changes but by how much or when is not revealed


Facing growing pressure from around the world, China's central bank announced Saturday that it is prepared to allow the country's currency to float more freely against the dollar and other foreign currencies, potentially raising the cost of Chinese goods.

The statement, from a spokesman for the People's Bank of China, gave no details on when China would allow its currency -- known as the yuan or the renminbi -- to appreciate or by how much. But the timing of its release, just before the leaders of the world's largest economies gather for a G-20 meeting in Toronto, was clearly aimed at taking pressure off Beijing.

Many countries, including the United States, have criticized China's fixed exchange rate, which critics say was keeping the country's exports too cheap and hurting manufacturers and traders worldwide. A group of U.S. senators had even threatened to slap tariffs of as much as 25 percent on all Chinese goods coming into the United States if China did not allow the yuan to appreciate against the dollar.

Whether Saturday's announcement will help the U.S. economy depends on how much Beijing lets its currency rise. A jump of 20 percent, for example, could cut as much as $150 billion off the U.S. trade deficit with China and create as many as 1 million U.S. jobs by making American exports more competitive, according to estimates by C. Fred Bergsten of the Peterson Institute of International Economics. From 2005 to 2008, China let the yuan appreciate 20 percent against the dollar before it stopped the process while it confronted the global financial crisis.

Few economists think China will let the yuan rise by that much, at least not yet. "This is a step in the right direction," said Bergsten, who has advised the Chinese government on the currency issue, "but the question is how far they will let the yuan rise -- and how fast."

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actualização (06/21)
O ouro atingiu hoje um novo recorde. Foi negociado a 1.265 dólares, a onça, impulsionado pelo facto do banco central chinês ter permitido, pela primeira vez desde meados de 2008, que a moeda chinesa, o "yuan", apreciasse. (aqui)

4 comments:

A Chata said...

No People's Daily:

China slams U.S. pressure on RMB exchange rate

10:28, June 15, 2010

China on Monday urged the United States political figures to stop blaming others for U.S. economic problems and to solve the problems themselves, as pressure on the Renminbi exchange rate mechanism builds.

"It's unreasonable to politicize the RMB exchange rate issue or engage in trade protectionism against China under the guise of the exchange rate issue. Doing so will only harm both sides," Foreign Ministry spokesman Qin Gang commented in response to some U.S. politicians' remarks on the Renminbi exchange rate issue.

...

http://english.peopledaily.com.cn/90001/90776/90883/7026502.html

Cada um por si...

rui fonseca said...

"Cada um por si..."

O proteccionismo é uma ameaça à paz e não é uma boa solução para resolver os desequilíbrios comerciais entre países. Nem é bom para o desenvolvimento económico e social global.

Mas tudo tem limites. A persistência dos chineses em manterem a sua moeda ligada ao dólar contraria uma regra básica do comércio livre: o câmbio livre das moedas.

Se a China persistir na sua política de comércio livre de bens e regulado da sua moeda acabará por comprometer irremediavelmente a liberdade de comércio.

De qualquer modo o problema está bem longe de ser apenas, ou sobretudo, cambial.

Esperemos que as coisas evoluam sem rupturas dramáticas. Enquanto as disputas forem de palavras não vai mal ao mundo.

A Chata said...

Infelizmente parece-me que se está a formar o clima para uma guerra que não será de só de palavras.
O desemprego crescente e a falência dos Estados Europeus, dos EUA e Japão já começam a ser factos difíceis de ignorar.
Muita divida, muitos orçamentos de estado de emergência, muitos PEC, muitas catástrofes naturais a ajudar à 'festa' e cada vez mais gente sem rendimento ou com o rendimento a diminuir.

Falta só, um pretexto qualquer( que não precisa de ser muito significativo) e alguém que se arrogue o título de 'Salvador'
...

rui fonseca said...

"Falta só, um pretexto qualquer( que não precisa de ser muito significativo) e alguém que se arrogue o título de 'Salvador'"

Não penso que se corra p risco de o mundo voltar a ser dominado por ditadores.

A crise é grave mas não podemos esquecer-nos que a humanidade, de uma modo geral, nunca teve um nível de bem estar social como aquele que hoje desfruta.

Com mais ou menos percalços o mundo a humanidade tem percorrido um caminho de progresso.

Há ainda muita fome no mundo, muita doença, muita injustiça, muita imoralidade, muito banditismo de várias espécies?

Pois há. Mas no passado nunca foi melhor, globalmente.