O PR disse que os investimentos sem mão-de-obra nacional devem ser "reponderados", o PM, que admitiu não saber o impacto da redução do subsídio de desemprego mas que, quanto ao TGV, afirma que segue o seu plano e é fiel a ele, continua noutra onda.
João Cravinho, por seu lado, também pensa que Portugal deve reavaliar os grandes projectos. E aumentar os impostos.
Passos Coelho, que ainda anteontem saiu de São Bento em aparente sintonia com o PM relativamente às medidas a adoptar para defender Portugal dos ataques dos especuladores, disse hoje que espera que mais vozes se juntem no Governo pelo adiamento de obras públicas mas soube-se que, das obras públicas, só as auto-estradas do Centro vão ser reavaliadas. Quanto a aumento de impostos, podemos continuar sossegados porque o PM afastou, mais uma vez, essa hipótese e, nomedamente o aumento do IVA.
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Em conclusão: O governo continua impávido às críticas, aos alertas, às discordâncias, às evidências, que chegam de todo o lado. Fiel aos seus compromissos, disse o Ministro das Obras Públicas, pouco depois do Ministro das Finanças ter afirmado que os grandes investimentos iriam ser reponderados, o governo decidiu que o TGV para Madrid e o novo aeroporto vão arrancar à hora prevista. Sendo assim, quem é que vai pôr ordem na casa?
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A tia Merkel.
Logo que tenha colocado em sentido os meninos gregos, a tia Merkel dirá o que têm de fazer os portugueses. Quem dá o pão ...
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