Mafalda Aguilar
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O Presidente da República considera que seriam precisos muitos erros para o país cair na bancarrota. Ao mesmo tempo, criticou a análise de Simon Johnson sobre Portugal.
"Não acredito que se chegue a uma situação de bancarrota, isso é qualquer coisa que não nos deve passar pela cabeça. Era preciso que cometêssemos muitos erros", afirmou à margem de uma visita a uma escola de Setúbal."Não podemos comparar Portugal nem com a Grécia nem com a Islândia nem tão pouco com a Irlanda, a nossa situação é mais favorável que esses países (...) Nós precisamos de afirmar claramente a nossa diferença em relação à Grécia, mas sei muito bem que às vezes os especuladores atacam fortemente um país para, por essa via, conseguirem lucros extraordinários", acrescentou.Na mesma ocasião, o Presidente da República reagiu a um artigo assinado por Simon Johnson, divulgado na semana passada, onde o antigo responsável do FMI afirma que "o próximo no radar é Portugal", considerando que o país "só não está no centro das atenções porque a Grécia caiu numa espiral descendente", enfrentando ambos risco de "falência económica"."Eu penso que ele está a fazer uma análise muito incompleta e nem sempre correcta da nossa situação", afirmou Cavaco Silva."Interessa-nos de forma decisiva contribuir para a estabilização da situação financeira na Grécia porque nós podemos ser contagiados, tal como a Irlanda e a Espanha, e nós precisamos de afirmar claramente a nossa diferença em relação à Grécia", sublinhou.
O Presidente da República avançou ainda com uma 'receita' para Portugal não seguir o exemplo da Grécia: políticas correctas, objectivos bem definidos, prioridades bem identificadas e depois executar.
"O tempo que corre é um tempo que exige sacrifícios dos portugueses mas penso que se tivermos o rumo certo nós havemos de vencer", acrescentou.
"Não acredito que se chegue a uma situação de bancarrota, isso é qualquer coisa que não nos deve passar pela cabeça. Era preciso que cometêssemos muitos erros", afirmou à margem de uma visita a uma escola de Setúbal."Não podemos comparar Portugal nem com a Grécia nem com a Islândia nem tão pouco com a Irlanda, a nossa situação é mais favorável que esses países (...) Nós precisamos de afirmar claramente a nossa diferença em relação à Grécia, mas sei muito bem que às vezes os especuladores atacam fortemente um país para, por essa via, conseguirem lucros extraordinários", acrescentou.Na mesma ocasião, o Presidente da República reagiu a um artigo assinado por Simon Johnson, divulgado na semana passada, onde o antigo responsável do FMI afirma que "o próximo no radar é Portugal", considerando que o país "só não está no centro das atenções porque a Grécia caiu numa espiral descendente", enfrentando ambos risco de "falência económica"."Eu penso que ele está a fazer uma análise muito incompleta e nem sempre correcta da nossa situação", afirmou Cavaco Silva."Interessa-nos de forma decisiva contribuir para a estabilização da situação financeira na Grécia porque nós podemos ser contagiados, tal como a Irlanda e a Espanha, e nós precisamos de afirmar claramente a nossa diferença em relação à Grécia", sublinhou.
O Presidente da República avançou ainda com uma 'receita' para Portugal não seguir o exemplo da Grécia: políticas correctas, objectivos bem definidos, prioridades bem identificadas e depois executar.
"O tempo que corre é um tempo que exige sacrifícios dos portugueses mas penso que se tivermos o rumo certo nós havemos de vencer", acrescentou.
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