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Tanto nos posts que tem colocado aqui como no seu "Perceber a crise para encontrar o caminho" as suas conclusões e recomendações, explícitas ou implícitas, não podem ser mais claras. O problema é que nem toda a gente (a grande maioria, pelos vistos, caso contrário já teriam sido perfilhadas) as quer entender. E não quer porque essas conclusões implicam mudanças que colidem com muitos interesses instalados. Ou, no caso da redução dos salários, com a adopção de políticas que terão custos que ninguém está disposto a pagar.
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Terá este aviso* do FMI impacto suficiente para provocar um acordo pluripartidário que seja suporte da mudança a curto e médio prazos? Duvido.
Terá este aviso* do FMI impacto suficiente para provocar um acordo pluripartidário que seja suporte da mudança a curto e médio prazos? Duvido.
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E duvido porque um tal acordo, não consubstanciado numa responsabilidade directa de governo, descambará, na primeira oportunidade que um dos subscritores descortinar para pôr em causa a lisura do outro ou dos outros.
E duvido porque um tal acordo, não consubstanciado numa responsabilidade directa de governo, descambará, na primeira oportunidade que um dos subscritores descortinar para pôr em causa a lisura do outro ou dos outros.
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E é aqui que, do meu ponto de vista, a intervenção do PR é imprescindível.Precisamos de um governo maioritário pluripartidário. O PR não deveria ter dado posse a um governo minoritário de forma tão expedita tendo em conta a situação em que o país se encontrava. Mais: Andou mal quando, ainda recentemente, afirmou que este governo minoritário tem condições para governar porque ele próprio governou em condições idênticas. O que, é por demais evidente, lamentavelmente para todos, não é assim. A situação económica, social e financeira do país é, reconhecidamente, e também pelo PR, muito crítica.
E é aqui que, do meu ponto de vista, a intervenção do PR é imprescindível.Precisamos de um governo maioritário pluripartidário. O PR não deveria ter dado posse a um governo minoritário de forma tão expedita tendo em conta a situação em que o país se encontrava. Mais: Andou mal quando, ainda recentemente, afirmou que este governo minoritário tem condições para governar porque ele próprio governou em condições idênticas. O que, é por demais evidente, lamentavelmente para todos, não é assim. A situação económica, social e financeira do país é, reconhecidamente, e também pelo PR, muito crítica.
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Que fazer? Para grandes males, grandes opções: Se a proposta de OE não apontar para uma trajectória que corrija as distorções económicas perversas actuais e reequilibre as finanças a médio prazo, o PSD e o CDS têm a obrigação de o chumbar (o BE e o PCP chumbá-lo-ão por outras razões).
Que fazer? Para grandes males, grandes opções: Se a proposta de OE não apontar para uma trajectória que corrija as distorções económicas perversas actuais e reequilibre as finanças a médio prazo, o PSD e o CDS têm a obrigação de o chumbar (o BE e o PCP chumbá-lo-ão por outras razões).
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De eleições antecipadas não resultarão, certamente, diferentes equilíbrios partidários significativos. Mas ainda que tal acontecesse a situação exige um governo maioritário pluripartidário.
De eleições antecipadas não resultarão, certamente, diferentes equilíbrios partidários significativos. Mas ainda que tal acontecesse a situação exige um governo maioritário pluripartidário.
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O PR pode, e deve, do meu ponto de vista, forçar a constituição desse governo. Com isso colocará em risco a sua reeleição? Não quero acreditar que o PR tenha subjacente à sua trajectória política o receio de fazer o que as circunstância impõem.
O PR pode, e deve, do meu ponto de vista, forçar a constituição desse governo. Com isso colocará em risco a sua reeleição? Não quero acreditar que o PR tenha subjacente à sua trajectória política o receio de fazer o que as circunstância impõem.
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Resumindo: Os seus alertas, Caro Vítor Bento, são mais que muito pertinentes mas só serão atendidos, se o forem antes do colapso, se houver uma acção política consequente que os acolha.
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FMI defende pacto "alargado" para relançar economia
O Fundo Monetário Internacional (FMI) veio ontem introduzir mais um factor de pressão sobre as intensas negociações políticas entre o PS e os dois partidos de Direita com vista à aprovação do Orçamento do Estado para 2010 e possível adopção de uma política de médio prazo de relançamento da economia.
Metade do emprego perdido estará por recuperar em 2014
FMI diz que défice externo não preocupa no curto prazo
Resumindo: Os seus alertas, Caro Vítor Bento, são mais que muito pertinentes mas só serão atendidos, se o forem antes do colapso, se houver uma acção política consequente que os acolha.
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FMI defende pacto "alargado" para relançar economia
O Fundo Monetário Internacional (FMI) veio ontem introduzir mais um factor de pressão sobre as intensas negociações políticas entre o PS e os dois partidos de Direita com vista à aprovação do Orçamento do Estado para 2010 e possível adopção de uma política de médio prazo de relançamento da economia.
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