Quando comecei a ler este seu artigo supus que ele se iria encaminhar para uma pergunta primordial mas que ninguém faz: Para que queremos nós forças armadas?
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A sua proposta, em certo sentido, implica aquela pergunta, mas não lhe responde.
A sua proposta, em certo sentido, implica aquela pergunta, mas não lhe responde.
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E não responde porque as forças armadas custam muito dinheiro aos contribuintes (não tenho agora presente o valor orçamentado para este ano mas recordo-me, ainda não há muito tempo, ter lido que se equivalia ao custo para o OE do ensino superior), os portugueses não sabem nem quanto custam nem para que servem, mas é assunto tabu. Curiosamente, nem o BE nem o PCP lhes pegam. Talvez porque implicaria algum juízo acerca dos limites das atribuições do Estado, uma coisa que eles têm por sacrossanta.
E não responde porque as forças armadas custam muito dinheiro aos contribuintes (não tenho agora presente o valor orçamentado para este ano mas recordo-me, ainda não há muito tempo, ter lido que se equivalia ao custo para o OE do ensino superior), os portugueses não sabem nem quanto custam nem para que servem, mas é assunto tabu. Curiosamente, nem o BE nem o PCP lhes pegam. Talvez porque implicaria algum juízo acerca dos limites das atribuições do Estado, uma coisa que eles têm por sacrossanta.
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A sua proposta não põe em causa a dimensão das forças armadas (é muito insistente, aliás, na ideia de que dela não resultariam acréscimos de encargos, mas não contempla a hipótese de os reduzir) simplesmente pretende reconverte-las em quartéis de bombeiros altamente especializados. Uma ideia generosa, sem dúvida, mas se lha acarinhassem e passassem as forças armadas (de bombeiros, neste caso) a bombeirar e a não bombardear, a pergunta subsistiria: Quanto devemos dedicar (do nosso OE roto) à causa da ajuda internacional?
A sua proposta não põe em causa a dimensão das forças armadas (é muito insistente, aliás, na ideia de que dela não resultariam acréscimos de encargos, mas não contempla a hipótese de os reduzir) simplesmente pretende reconverte-las em quartéis de bombeiros altamente especializados. Uma ideia generosa, sem dúvida, mas se lha acarinhassem e passassem as forças armadas (de bombeiros, neste caso) a bombeirar e a não bombardear, a pergunta subsistiria: Quanto devemos dedicar (do nosso OE roto) à causa da ajuda internacional?
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Por outro lado, ocorre-me perguntar, porque razão continuam expectantes e desaproveitados, espaços afectos às forças armadas, mas de onde apenas subsistem como testemunho de uma actividade castrense do tempo da outra senhora umas guaritas esfarrapadas? Refiro-me, por exemplo, a todo um enorme quarteirão, em Lisboa, que de um lado confronta com a Rua Artilharia 1. Sabe?
Há tempos ouvimos que o então Ministro da Defesa tinha decidido vender alguns destes espaços (não sei se também aquele) para financiar com o produto da venda o reequipamento das forças armadas. Para quê? Por onde andam os submarinos? Há tempos li que não sabem muito bem a que acções se devem dedicar. Submergiram? Também se falou de umas contrapartidas repartidas em comissões partidárias? Ainda mexem?
Por outro lado, ocorre-me perguntar, porque razão continuam expectantes e desaproveitados, espaços afectos às forças armadas, mas de onde apenas subsistem como testemunho de uma actividade castrense do tempo da outra senhora umas guaritas esfarrapadas? Refiro-me, por exemplo, a todo um enorme quarteirão, em Lisboa, que de um lado confronta com a Rua Artilharia 1. Sabe?
Há tempos ouvimos que o então Ministro da Defesa tinha decidido vender alguns destes espaços (não sei se também aquele) para financiar com o produto da venda o reequipamento das forças armadas. Para quê? Por onde andam os submarinos? Há tempos li que não sabem muito bem a que acções se devem dedicar. Submergiram? Também se falou de umas contrapartidas repartidas em comissões partidárias? Ainda mexem?
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Estou ciente que as minhas dúvidas são mais inocentes que a sua proposta. Mas, que diabo, se dão provimento à sua ideia, provavelmente demasiado inovadora, deveriam pelo menos responder às minhas dúvidas, (sou contribuinte com os impostos em dia) que não envolvem dispêndios nem reconversões drásticas.
Estou ciente que as minhas dúvidas são mais inocentes que a sua proposta. Mas, que diabo, se dão provimento à sua ideia, provavelmente demasiado inovadora, deveriam pelo menos responder às minhas dúvidas, (sou contribuinte com os impostos em dia) que não envolvem dispêndios nem reconversões drásticas.
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Que lhe parece?
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2 comments:
Que lhe parece?
A mim?
A mim parece-me que temos tralhas a mais.
Só na vigilância marítima há três: Marinha, Guarda Republicana ou brigada fiscal (que é dos da GNR)e Polícia Marítima. Volta e meia andam à fogachada uns aos outros,as comunicações entre si não funcionam, quase como se uns falassem franciú e outros esquimó, com togolês pelo meio.
Queixam-se da falta de meios, mas não aproveitam os poderosos e velozes meios confiscados aos traficantes, que estão por tudo que é porto, a apodrecer.
A força aérea e os navios fazem falta para salvamentos. Pouco mais.
AS tropa terrestre serve para fazer brilharetes mandando-os ganhar uma boas massas para o Af-ganistão e a Jug-oslávia.
Mas há muito mais coisas inuteis e que só servem para mamar da teta do tesouro: As fundações.
É tudo a sacar. Mais as comissões para tudo. Algumas delas criadas para tais inutilidades, formadas por inuteios e que nem se dão ao trabalho de alguma vez terem reunido! É muita gente a sacar.
Vai-me dizer que os partidos são uma coisa muito util à democracia.
Concordo, mas se for para o bem da Democracia, o que não é o caso local, nem actual. Nem será.
Por agora estou a ficar enjoado e melhor para por aqui.
Muito se rouba em Portugal.
Inutilidades, tralha e lixo, e o que mais temos. E cada dia há mais.
Pois também me parece, António.
Sugiro-lhe, se me permite, que comente isto mesmo no artigo do H Neto no blog da Sedes.
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