Ela arroga-se o direito da propriedade exclusiva dos seus filhos em contrapartida de todas as liberdades que lhes concede e de poucas obrigações que lhes exige. Ela, serpente, manipula os filhos, convencendo-os que é a boa mãe, que deve ser amada por eles, e o pai um touro bruto que os filhos devem odiar.
O tribunal pronuncia-se pelo cumprimento da lei confirmando a atribuição da custódia dos filhos a ambos os pais.
Ela, como é habitual nestes casos, desdobra-se em manobras para dificultar o cumprimento da decisão do tribunal.
Ele, o touro enraivecido pelas humilhações a que ela, a serpente, o sujeita, enfurece-se, perde as estribeiras, e acaba por ser detido pela polícia e enviado para a prisão.
Ganha a serpente.
Ganha a serpente.