Tuesday, November 08, 2016

FEIJOA

Começou há milénios, mas foram os navegadores portugueses de quinhentos que deram o grande impulso à globalização botânica. Hoje, espécies oriundas dos nossos antípodas povoam intensivamente a paisagem portuguesa, com particular destaque do tão generoso quanto mal afamado eucalipto globulus, uma das variedades de uma família vastíssima, com cerca de duzentos membros conhecidos. 

Um clã que, aliás, tem vários primos que habitam connosco, que nos acenam quando passamos por eles mas que pouca gente reconhecerá: são, p.e., os metrosideros, excelsa ou tomasi, entre outras variedades, os leptospermum, rosa, vermelhos, as grevíleas, de muitas variedades, os callistemons, também com variedades diversas, as acácias, espécies invasoras, que pintam de amarelo o fim do inverno e progridem perante a aparente distracção dos responsáveis pela conservação do ambiente. 

Aqui em frente, tenho uma feijoa. Ali, ao lado, outra.
Sabe o que é uma feijoa?
Não, não é a essa que me refiro. É a esta:


Floresce  no princípio do verão, 


Colhe-se por esta altura do ano.

É boa?
Faz bem?
Tem aqui uma resposta.
Se não gostar do fruto, regale-se com a flor. 


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