Wednesday, July 20, 2011

O JOGO DAS ESCONDIDAS

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Saldo global do subsector Estado atinge os 6,15 mil milhões de euros. Regularização de responsabilidades financeiras a concessionárias de infra-estruturas rodoviárias é uma das explicações

O Estado Central chegou a meio do ano com um défice orçamental de 6,15 mil milhões de euros. Trata-se de um valor que triplica os 2,1 mil milhões que tinham sido acumulados até Maio.

Segundo a síntese de execução orçamental de Julho, referente ao período de Janeiro a Junho deste ano, e divulgada há poucos minutos pelo Ministério das Finanças, a deterioração acentuada do saldo global do subsector Estado terá ficado a dever-se a um aumento mais acentuado da despesa em relação aos primeiros cinco meses do ano.

Enquanto as receitas globais do Estado registaram um crescimento de 15,6% em relação ao período de Janeiro a Maio, as despesas totais deram um salto com mais do dobro da magnitude: 37,2%.

Segundo a síntese de execução orçamental, “o decréscimo menos acentuado da despesa efectiva observada no primeiro semestre relativamente ao mês precedente “é justificado, essencialmente, pela inversão do comportamento da despesa com juros e outros encargos”, que cresceram 0,7% em Junho contra uma redução de 29,2% em Maio, e “pela regularização, no mês de Junho, de responsabilidades financeiras do Estado a concessionárias de infra-estruturas rodoviárias”.

Apesar desta operação, as Finanças sublinham que em contabilidade nacional, o método que releva para o Eurostat para efeitos de apresentação de resultados, “já foi imputada às necessidades de financiamento líquidas das Administrações Públicas relativas a anos anteriores”.

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