Intitulam-se verdadeiros finlandeses, são declaradamente xenófobos e racistas e fizeram campanha sustentada na recusa de apoio a Portugal. Conseguiram 19% dos votos.
O ministro das Finanças, Jyrki Katainen, venceu com 20,4%, assegurando ao partido conservador 44 dos 200 lugares no parlamento finlandês, menos seis do que as últimas eleições, realizadas em 2007. Com 19,1%, o Partido Social Democrata conseguiu o segundo lugar, garantindo 42 deputados, menos 3 que em 2007.
A progressão da extrema-direita na Europa parece imparável perante a passividade dos restantes europeus. Na Áustria, em França, agora na Finlândia, mas também noutros estados membros da União Europeia, a xenofobia tornou-se politicamente apelativa e crescentemente aplaudida.
A anunciada possível recusa da participação da Finlândia na ajuda externa a Portugal é um "fait divers" pontual e ultrapassável que esconde um rancor mais profundo e, esse sim, capaz de destruir a Europa.
Se a Finlândia se recusar a participar, outros colmatarão a falha porque os bancos e os investidores não querem nem ouvir falar em "default" de Portugal. Teixeira dos Santos ao avisar que em Junho fica o Tesouro depenado, depois de durante meses ter garantido que tudo estava sob controlo, só o pode ter feito para apressar a assinatura do acordo. Se não, o reescalonamento da dívida sai mais cedo que o pretendido.
O que é dramaticamente ameaçador, e pouca gente parece dar por isso, é a ameaça que paira sobre a unidade europeia em primeira instância e a guerra logo a seguir.
A União Europeia é uma construção com alicerces levantados na sequência da Segunda Guerra Mundial para evitar um terceiro conflito que poderá matar a Europa.
Uma perspectiva demasiado trágica? Uma perspectiva possível se continuar a ser ignorada como até aqui, imitando os pusilânimes a alguma distância os extremistas em vez de combatê-los de perto.
O ministro das Finanças, Jyrki Katainen, venceu com 20,4%, assegurando ao partido conservador 44 dos 200 lugares no parlamento finlandês, menos seis do que as últimas eleições, realizadas em 2007. Com 19,1%, o Partido Social Democrata conseguiu o segundo lugar, garantindo 42 deputados, menos 3 que em 2007.
A progressão da extrema-direita na Europa parece imparável perante a passividade dos restantes europeus. Na Áustria, em França, agora na Finlândia, mas também noutros estados membros da União Europeia, a xenofobia tornou-se politicamente apelativa e crescentemente aplaudida.
A anunciada possível recusa da participação da Finlândia na ajuda externa a Portugal é um "fait divers" pontual e ultrapassável que esconde um rancor mais profundo e, esse sim, capaz de destruir a Europa.
Se a Finlândia se recusar a participar, outros colmatarão a falha porque os bancos e os investidores não querem nem ouvir falar em "default" de Portugal. Teixeira dos Santos ao avisar que em Junho fica o Tesouro depenado, depois de durante meses ter garantido que tudo estava sob controlo, só o pode ter feito para apressar a assinatura do acordo. Se não, o reescalonamento da dívida sai mais cedo que o pretendido.
O que é dramaticamente ameaçador, e pouca gente parece dar por isso, é a ameaça que paira sobre a unidade europeia em primeira instância e a guerra logo a seguir.
A União Europeia é uma construção com alicerces levantados na sequência da Segunda Guerra Mundial para evitar um terceiro conflito que poderá matar a Europa.
Uma perspectiva demasiado trágica? Uma perspectiva possível se continuar a ser ignorada como até aqui, imitando os pusilânimes a alguma distância os extremistas em vez de combatê-los de perto.
3 comments:
ATENTO AO BIG BROTHER said...
Se acrescentar os brandos costumes qu Está completamente enganado.
O desastre da Europa é a incompetencia, nepotismo e falta de dimensão dos seus lideres.Na realidade a Europa tem hoje á sua frente dirigentes que se inserem no grupo daqueles que nas ultimas décadas apenas se têm servido do poder para usufruir regalias e bennesses vexatórias para a sociedade em geral.e leva a que toda esta gente saia do poder e continue a pertencer ao grupo e a usufruir de regalias em vez de ser julgada como deveria, então tem o porquê do desastre europeu e deixe extrema direita .
Umas razões (as suas) não invalidam as minhas: o avanço da extrema-direita é uma ameaça muito séria à paz na Europa.
Eu nem critico a posição finlandesa se se recusar a integrar o grupo de ajuda externa.
Porque esta ajuda é também, diria mesmo sobretudo, uma ajuda aos bancos credores. Que não são finlandeses...
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